“Somos hoje a maior turnê da música brasileira”, afirma Thiaguinho, em entrevista a O TEMPO, ao falar do “Tardezinha”, festa que completa 10 anos em 2025 e com a qual ele se apresenta neste sábado (5/7), no Mineirão, com casa cheia de novo – os últimos ingressos do setor Alegria ainda estão à venda.
“A ‘Tardezinha’ precisa passar sempre por Belo Horizonte, é um lugar que eu sou sempre recebido de braços abertos”, diz o cantor e compositor, que traz a festa à capital pela quinta vez. “A energia do povo de Minas Gerais contagia né? Eu sempre fico orgulhoso de saber que vou encontrar o Mineirão lotado”, ressalta ele, citando o carinho do público mineiro.
A relação do projeto, também considerado “a maior roda de samba do Brasil”, com Minas Gerais é antiga, conta o ator e empresário Rafael Zulu, que é amigo e sócio de Thiaguinho na empreitada. “Minas foi o primeiro estado que recebeu a ‘Tardezinha’ depois do Rio de Janeiro; foi em Divinópolis”, lembra ele, que explica que, por conta do sucesso e grande procura pelo show, precisaram vir para BH e “fazer nesse lugar tão emblemático para o esporte brasileiro”. Não existe ‘Tardezinha’ sem BH”, garante Zulu.
Thiaguinho completa: “O Zulu é meu irmão, uma pessoa maravilhosa e que amo muito. Ele foi o cara que botou a roda para girar, que tirou do papel a primeira edição da ‘Tardezinha’. É incrível ser parceiro dele e ver tudo que construímos juntos”.
Na estrada
A turnê celebrativa dos 10 anos da “Tardezinha” teve início em abril e vai até dezembro. Ao todo, serão 26 cidades brasileiras e internacionais receberão a festa em 2025. “São mais de 200 edições da ‘Tardezinha’ se a gente contar com o show de hoje, não dá nem para acreditar”, orgulha-se o cantor.
Neste ano, o projeto voltou aos Estados Unidos e Europa e, pela primeira vez, esteve em Angola, na África, e, em novembro desembarca na Austrália. “Isso mostra a força do pagode, da música brasileira de forma geral. Espalhar a nossa cultura pelos quatro cantos do mundo, é incrível”, diz.
“O mais curioso é que as edições da ‘Tardezinha’ que acontecem fora do país, geralmente, são realizadas para brasileiros que vivem lá, moram longe. Em Luanda, não. Foi o povo angolano que nos abraçou e foi nos prestigiar. Um momento para ficar para sempre na minha memória”, vibra.
No pagode
Sobre a apresentação deste sábado no Mineirão, Thiaguinho garante que ele mantém a essência da “Tardezinha”, com clássicos do samba e do pagode dos anos 1990 e 2000, e algumas novidades – ele não revelou quais nem deu dicas sobre quem serão os convidados da vez.
Questionado sobre qual a diferença da primeira edição da “Tardezinha” para a edição de 10 anos, ele acredita ser o tamanho do evento. “As coisas começaram de uma forma mais reservada, para poucas pessoas, muitos amigos. Só que a gente não sabia que ia tomar a proporção que tomou. É muito gratificante saber que a gente lota estádio atrás de estádio Brasil afora”, observa.
“A ‘Tardezinha’ chegou em um momento importante da minha carreira. Com a chegada desse projeto, eu resgatei uma paixão genuína pelo meu trabalho, que é cantar pagode. Acho que o Thiaguinho da primeira edição não fazia ideia do que ia acontecer e, hoje, ele é completamente grato por todas as bênçãos e conquistas ao longo do caminho”, reflete.
Sem parar
Thiaguinho segue tocando outros projetos em paralelo com a “Tardezinha”: a turnê do álbum “Sorte” e o projeto “Banjo e Boné”, uma apresentação mais intimista e com repertório livre.
“Eu já estou trabalhando em outros dois projetos, já estou preparado para lançamentos em 2026 e 2027. Mas, as coisas vão acontecer no tempo certo e vai ser um prazer mostrar para todo mundo”, garante.
Serviço
O que. Thiaguinho com a festa “Tardezinha”
Quando. Neste sábado (5/7); abertura dos portões às 14h
Onde. Mineirão (Av. Antônio Abrahão Caram, 1.001, Pampulha)
Quanto. Últimos ingressos do setor Alegria a R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira); vendas no site Bilheteria Digital