O samba mineiro está, oficialmente, em vias de ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais. Nesta sexta-feira (2), o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), assinou o termo de abertura do processo de registro do gênero musical. A assinatura foi feita durante evento no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.
Na ocasião também foi lançado o Palácio do Samba, projeto que vai transformar o Palácio da Liberdade num espaço para celebrar o samba mineiro, com apresentações de quatro velhas guardas e rodas de samba, integrando a programação do Carnaval da Liberdade 2024. Durante o evento, José Luiz Lourenço, o Mestre Conga, também foi homenageado. Fundador da Escola de Samba Surpresa em 1945 e uma das principais figuras do Carnaval de BH, ele completou 97 anos nesta sexta.
O pedido de registro do samba como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais já está em andamento no Iepha. Neste primeiro momento, a instituição está se reunindo com detentores e pesquisadores para construir, em conjunto, um formulário de cadastro para que os diversos fazedores de samba em Minas Gerais possam registrar suas expressões culturais.
O formulário será lançado ainda neste semestre e, feito isso, haverá um prazo de seis meses a 1 ano para que os detentores possam realizar os cadastros.
A pesquisa dura, em média, 18 meses, envolvendo caracterização histórica e antropológica.
*Com informações da Agência Minas