Música

Banda belo-horizontina Falso Morel lança primeiro EP nesta sexta

Trabalho tem cinco faixas e traz som moderno, marcado pelo rock alternativo

Por O Tempo Entretenimento
Publicado em 16 de outubro de 2023 | 16:22
 
 
 
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A banda belo-horizontina Falso Morel lança nesta sexta-feira (20) o primeiro trabalho, o EP “Distopia em Pindorama". Com cinco faixas, o trabalho é marcado pelo rock alternativo, que vai de uma sonoridade que mescla elementos orientais numa pegada stoner até a lisergia que dita a música que dá nome ao EP, passando por um rock mais pegado, um punk mais moderno e um som alternativo. O EP pode ser ouvido em todas as plataformas digitais. 

Gravado ao vivo no Estúdio Mezanino, “Distopia em Pindorama” é distribuído pela Ditto Music, a mesma distribuidora dos discos de estreia de Ed Sheeran e Sam Smith, e a capa é obra do designer gráfico Glauber Tanaka, de São Paulo.

Todas as músicas foram escritas por Gabriel Pazini, principal compositor da banda. Além dele, que assume os vocais, violão, guitarra e baixo, a Falso Morel é formada também por Lucas Eufrosino (baixo, guitarra e voz) e Vitor Moura (bateria). 

Sobre o EP

A faixa que abre o trabalho, 'Al imbiryalia taktol', é instrumental. Criada por Pazini  em cima da escala árabe de sol maior, a canção traz uma sonoridade que mescla um som oriental com uma pegada mais pesada ocidental, com guitarra distorcida, baixo com drive e pratos agressivos na bateria. O conceito da música, que explica a escolha por uma escala árabe e essa mistura, está exemplificado no nome da faixa, que significa "imperialismo mata" em português.

A segunda canção do EP, 'Onze Minutos', foi inspirada pelo fato de a cada onze minutos uma mulher ser vítima de abuso no Brasil. A faixa conta a história de uma vítima e, segundo Pazini, "como a sociedade e o nosso sistema fecham os olhos para os casos de abuso e questiona o que nós (homens) fazemos diante disso, qual o nosso comportamento e o que fazemos para mudar essa realidade".

'Síndrome do Impostor' é a terceira música do EP e aborda um tema muito discutido nos últimos anos, que tomou conta das terapias e redes sociais recentemente. Já a quarta faixa, 'Rio em janeiro', "é uma canção sobre relacionamentos, distância, separação, aceitação e empatia", diz Pazini. 

A última música do EP, 'Distopia em Pindorama', segundo Pazini, é a "mais conceitual" do disco. "Pindorama é o nome dado por algumas tribos indígenas ao nosso país antes da invasão e do genocídio feito pelos portugueses e virarmos Brasil", explica. A faixa, que tem uma atmosfera lisérgica e um longo solo de três minutos no final, trata da "distopia vivida pela nossa sociedade", de acordo com o compositor, mas também sobre "reflexão e encontro pessoal", sendo assim, o refrão gera uma dupla interpretação. No entanto, segundo Pazini, a canção também é uma "mensagem de esperança".

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