Caio Afiune foi um dos convidados do programa “Encontro” da manhã dessa quita-feira (23). Um dos assuntos do matinal foi sobre o Big Brother Brasil 23, e o fazendeiro, que é um ex-BBB, aproveitou para falar sobre o assunto do momento dentro e fora do reality: racismo e indolência religiosa.
Em determinado momento, Patrícia Poeta falava sobre o jogo, mas o influenciador interrompeu a apresentadora para falar sobre um comentário de Manoel Soares sobre uma discussão envolvendo Tina e Key Alves: "Você me dá só 20 segundos, rapidinho? Eu queria só trazer uma pauta rápida. Quero parabenizar muito o Manoel pelas coisas que ele disse relacionado àquela briga com a Tina, acho que são coisas que muita gente não sabe e que realmente o julgamento vem antes do entendimento."
O apresentador havia falado sobre o motivo de Tina ter se incomodado tanto com Key a chamando de “garota”, afirmando que o termo tem uma carga simbólica em culturas africanas. “Eu acho que, na sociedade que a gente vive, isso é mais do que obrigação. Então acho que se esconder atrás de 'sou ignorante' são coisas que, no meu ponto de vista hoje, não são mais tão bem aceitas e essa ignorância não é uma coisa comum, é uma opção sua não querer saber”, disse ainda o fazendeiro.
Sobre o caso de racismo envolvendo Fred Nicácio, Caio complementou sua opinião: "Tem alguns pedidos de desculpa que são tardios, é muito fácil. Eu entendo também a dor do Fred, tem gente que pode dizer que o Fred tá exagerando, mas ninguém sabe tudo o que o Fred já passou, tudo o que o Fred já viveu. Tudo o que acontece na vida dele", desabafou o fazendeiro
"Isso pode não ter sido algo tão grave no olhar de algumas pessoas, mas eu entendo que para ele é dolorido, é uma ferida que ainda é aberta e que a gente vive hoje. E infelizmente a gente não conseguiu combater 100% o racismo", completou.