Saúde

Faustão fala pela primeira vez após transplante de rim; veja o que ele disse

Apresentador, que já havia se submetido ao transplante de coração, realizou cirurgia às pressas

Por O TEMPO ENTRETENIMENTO
Publicado em 28 de fevereiro de 2024 | 09:02
 
 
 
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O apresentador Faustão, de 73 anos, falou pela primeira vez após receber um novo rim por meio de um transplante. Em entrevista ao colunista Lauro Jardim, na tarde dessa terça-feira (27), Fausto Silva comentou sobre a cirurgia. “Para quem fez um transplante do coração, o de rim é mais tranquilo”, falou.

Ele ainda comentou que, em breve, deve receber alta. “Mais uma semana e estou em casa, liberado”, disse ao colunista. O apresentador já deixou a UTI do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo e está instalado em um quarto.

O apresentador foi submetido a uma transplante de rim às pressas na última segunda-feira (26) após passar mal e ser encaminhado para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele recebeu um novo rim seis meses depois de ter o coração transplantado.

Faustão era o 13º na fila de transplantes

Faustão era o 13º na lista para o procedimento, segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Ele cumpria requisitos prioritários para a cirurgia.

"A Central de Transplantes do Estado de São Paulo informa que o paciente F.S. foi inserido na fila para transplante em 6 de fevereiro e, seguindo resoluções estaduais, foi submetido ao transplante de rim na última segunda-feira (26), cumprindo os critérios de priorização. F.S. encontrava-se como 13º na lista para o procedimento", informa a nota.

Em agosto do ano passado Faustão fez um transplante de coração, o que dá prioridade para casos de transplante de outros órgãos, segundo resolução estadual de 2019.

"De acordo com a Resolução Estadual SS 06 de 2019, são critérios de priorização: a) impossibilidade total de acesso para diálise, b) pós-transplante de outro órgão, c) pós-doação renal. Já os critérios de classificação de receptores potenciais para fins de transplante de rim são: compatibilidade HLA (genética), compatibilidade ABO (sanguínea), priorização e idade do doador", afirma a Secretaria de Estado da Saúde.

Outros fatores que definem ainda o paciente como prioritário, segundo a resolução, são a impossibilidade de acesso intravenoso para diálise, procedimento que filtra o sangue, ou casos em que o doente já tenha sido doador renal.

Os critérios que classificam os potenciais receptores do órgão, no entanto, são diferentes. São necessárias as compatibilidades genética e sanguínea, além da idade compatível do doador.

O comunicado informou ainda que Faustão foi inserido na fila para receber o rim em 6 de fevereiro deste ano.

Vale lembrar que todos que aguardam por um de transplante precisam ter doença crônica renal que comprometa 15% ou menos da capacidade do órgão. Hoje, 38.908 pessoas estão na fila. O estado de São Paulo lidera a lista. (com agências)

 
 
 

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