A tradicional Feira Nacional de Artesanato (FNA), que começou nesta quarta (6), e segue até domingo (10) no Expominas, tem expectativa de receber mais de 100 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 60 milhões ao longo dos cinco dias de evento, segundo estimativas da organizadora, Tânia Machado, do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro CAPE).
Tânia prevê que a Feira vai gerar aproximadamente três mil empregos diretos envolvendo os próprios artesãos, dois mil incluindo os prestadores de serviço e perto de 15 mil empregos indiretos.
A 34ª Feira Nacional de Artesanato acontece este ano com o tema A arte NAIF. Serão 20 artistas homenageados, além de uma cenografia construída pelos visitantes que terão a oportunidade de pintar, desenhar, bordar e vivenciar uma arte que muitas vezes está escondida.
Serão 706 estandes com apresentação de produtos de todo o país. A Feira é destinada ao público em geral e a lojistas. Os ingressos podem ser retirados na plataforma Sympla, ao preço de R$ 15,00. Maiores de 60 anos, menores de 12 anos e PCD (pessoas com deficiência) não pagam, mesmo assim devem retirar a entrada na plataforma virtual.
Na portaria, os ingressos são vendidos a R$ 20,00. Porém, o visitante recebe um voucher de R$ 5,00 para gastar na Feira. O estacionamento, que é terceirizado, cobrará a diária de R$ 60,00 e R$ 15,00 a hora.
Funcionam no local três praças de alimentação, com lanchonetes e restaurantes, além do Butiquim, na área externa do Expominas.
A Feira Nacional recebe 34 grupos indígenas para mostrar toda a sua arte, história e cultura. Entre as etnias participantes estão os Pataxó, Waurá, Guarani, Balatiponé,Tupi, Okoy,Kariri Xocó, Fulni-ô, Umutina, Quéchua – Aymara, Merong.