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Homenagem

Filme "Marco’ revê trajetória do multiartista Marco Antônio Guimarães

Média-metragem de Julia Baumfeld tem sessão presencial no Sesc Palladium hoje, mas também pode ser conferido até o dia 12 no canal Sesc em Minas, no YouTube

Por Patrícia Cassese Publicado em 2 de dezembro de 2021 | 06h00 - Atualizado em 2 de dezembro de 2021 | 14h15
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Não há exagero algum quando a cineasta e multiartista Julia Baumfeld assegura que a música do grupo mineiro Uakti esteve atrelada à sua vida “desde sempre”. “Certa vez, acessei uma imagem de uma fita VHS do arquivo da minha família e me vi ainda bebê, em um registro no qual, ao fundo, tocava uma música do Milton Nascimento executada pelo Uakti, com arranjo do Marco Antônio Guimarães. Então, entendo que é uma produção artística que sempre permeou a minha existência, assim como a das pessoas ao meu redor, todas elas também admiradoras do grupo”, conta a moça, acrescentando que um de seus primeiros CDs foi, claro, do Uakti. A paixão ganhou contornos ainda mais precisos quando se somou à admiração que passou a nutrir por outra companhia mineira icônica, no caso ligada ao universo da dança: o Grupo Corpo. 

É que nada menos que cinco espetáculos da companhia dos irmãos Pederneiras – como “21” (1996) – tiveram a trilha sonora composta por Marco Antônio Guimarães e tocadas por Artur Andrés Ribeiro, Paulo Sérgio Santos e Décio Ramos, as outras partes do grupo instrumental, que, formado em 1978, seguiu em atividade até 2015. Mas, até aí, nada indicava que esse apreço fosse transpor os limites que habitualmente cercam a relação entre um artista e seus fãs. Até que, por meio do saudoso artista e fotógrafo Fernando Fiúza, ela acabou conhecendo pessoalmente Marco Antônio Guimarães, pouco depois de descobrir uma série de coincidências – como a de que os dois eram vizinhos e nasceram no mesmo dia. Com o estreitamento do contato, Julia decidiu fazer registros pontuais da maestria de seu alvo de admiração. Nascia, assim, o embrião do média-metragem “Marco”, que será apresentado nesta sexta-feira, em sessão presencial, na programação da Mostra Sesc de Cinema. 

Os tais registros se tornaram possíveis exatamente quando ela se deu conta de que Marco Antônio Guimarães compartilhava o mesmo CEP que ela. “Nesta época, eu já vinha me aprofundando no trabalho dele, inclusive o desenvolvido fora do Uakti, como as trilhas para filmes (como ‘Kenoma’, de 1998, de Eliane Caffé; ‘Outras Estórias’, de 1999, de Pedro Bial, vencedor do Grande Prêmio Cinema Brasil de melhor trilha sonora; e ‘Lavoura Arcaica’, de 2001, de Luiz Fernando Carvalho), para balé ou para outras vertentes artísticas. Foi quando descobri que morávamos na mesma rua, ele, na menor casa da região. Depois, soube que a gente havia nascido no mesmo dia e mês. Daí, em determinado ano, no dia dos nossos aniversários, fiz uma pintura para ele e deixei na porta de sua casa. No verso, escrevi: ‘Tentar retribuir o que a sua música me traz’ e assinei apenas ‘Julia’”.  

A homenagem, de certa forma anônima, ela relatou ao amigo Fernando Fiúza, o citado mediador. “Como se sabe, o Fiúza fotograva muito a cena musical da capital mineira, mas eu realmente não sabia que conhecia o Marco, para quem ele acabou contando que conhecia a ‘Julia que havia deixado o quadro na porta da casa dele’. Daí, um dia, eu e Nando fomos visitar o Marco, que, à época, havia acabado de realizar a trilha sonora do filme ‘Ensaio sobre a Cegueira’ (baseado na obra homônima de José Saramago, lançado em 2008, com direção de Fernando Meirelles). Ficamos lá, nós três, escutando essa trilha, um momento bem marcante e bonito. Houve uma sintonia grande entre nós dois, ficamos muito amigos, e, assim, ele se tornou uma pessoa muito importante na minha vida”, descreve a cineasta, que, em 2015 e 2016, organizou cursos de criação ministrados por Marco na antiga casa-oficina do Grupo Uakti e foi também assistente dos cursos dele. 

Já pensando em organizar esses registros (a maioria feita de 2012 a 2015) em forma de documentário, Julia conta que uma das viradas de chave para entender que o caminho não seria o tradicional, de contar a história com certo distanciamento, foi um encontro que teve ao acaso com o (documentarista) Eduardo Coutinho (1933-2014), no Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro – na verdade, um mês antes de ele morrer (após ser ferido a facadas pelo próprio filho, que sofria de esquizofrenia). “Acabei conversando com ele, contei que estava fazendo um filme, mas que ainda estava no processo de entender como desenvolvê-lo. E ele me perguntou: ‘Veja, qualquer pessoa que batesse na porta do Marco poderia filmar ele?’ Respondi: ‘Não’. Então, ele me provocou: ‘E por que você pode?’. Assim, foi me clareando no sentindo de que a relação que havia entre a gente era importante. Na sequência, (Coutinho) foi muito firme comigo: ‘Faça’. A partir daquele momento, ficou claro para mim que o filme era também sobre a nossa relação. E, consequentemente, mudei um pouco o olhar sobre as filmagens”. 

Permeadas pelo afeto, as imagens mostram encontros na sua pequena casa, seu processo de composição musical e de construção de instrumentos acústicos e um pouco da sua personalidade em gestos cotidianos. Além de ter realizado a maioria das filmagens que compõem a obra, Julia Baumfeld participou de todas as etapas, desde a produção até a montagem, realizada por ela e por Luiz Pretti em 2019. O documentário estreou no festival Ficit, no Peru, em setembro deste ano. Também foi selecionado para festivais de cinema na Bahia, Rio de Janeiro e em Coimbra (Portugal).  

Atualmente, Julia trabalha no projeto de um livro que apresenta métodos de composições sonoro-visuais elaborados e ensinados por Marco nas oficinas, como o realizado com figuras geométricas. Como cineasta, entre curtas e vídeos, já realizou, de forma independente, 13 obras autorais – como “Todas as Casas Menos a Minha”, exibido no Festival de Tiradentes em 2018. Além disso, participa de exposições e residências artísticas desde 2016. Em 2020, lançou seu primeiro livro de artista, “Meio Dilúvio Meio Suspiro” (editora Fera Miúda). No campo da música, atua como baterista e compositora na banda Tarda. Prepara o lançamento do seu primeiro álbum solo, com o pseudônimo “Turva”. 

Ao longo de décadas de carreira, Marco Antônio Guimarães, hoje com 73 anos, produziu 27 discos, sendo 11 deles com o Uakti, quatro discos solo e 13 trilhas, das quais, como dito, cinco foram realizadas para espetáculos do Grupo Corpo. Não bastasse, concebeu mais de 60 instrumentos musicais acústicos, que ele próprio construiu, utilizando materiais não convencionais – um exemplo é a trilobita, feita com tubos de PVC. Mais recentemente, o acervo está sob os cuidados do artista plástico e músico Alê Fonseca, outro admirador extremado da obra de Guimarães e que, em seu estúdio (New Doors Vintage), mantém, além dos instrumentos, uma sala com o nome do ex-Uakti. 

Serviço 

“Marco”, de Julia Baumfeld 

Mostra Sesc de Cinema (que segue até 12 de dezembro) 

Data da exibição presencial: 3 de dezembro, às 19h, no Sesc Palladium  

Ingressos pelo Sympla 

Exibição online: até 12 de dezembro no canal Sesc Minas no YouTube

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