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Lea T, Miguel Nicolelis e Arthur Veríssimo promovem série 'Sense8'

Modelo transexual, estudioso das interações com as máquinas e jornalista falam sobre temas da primeira temporada do programa da Netflix

Por FOLHAPRESS
Publicado em 21 de julho de 2015 | 14:38
 
 
 
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Uma é Nomi Marks. Outra atende por Lea T, 34. A primeira é uma hacker americana que tem um cérebro fora do comum, com o poder de se ligar à mente de outras sete pessoas ao redor do globo. A outra é uma modelo brasileira que sonha em se mudar para a chapada dos Veadeiros (GO), pois é sensível a misticismo e encontrou lá "boas energias". Ambas são transexuais.
 
A primeira não existe no mundo real, é personagem da série de ficção "Sense8", cuja primeira temporada está disponível na plataforma de vídeo sob demanda. A outra é de verdade, e virá a público essa semana falar sobre transexualidade, um dos motes da série, contratada pela Netflix.
 
Além de Lea, outros brasileiros viraram tema de mini-documentários que a empresa produziu e disponibiliza nesta terça (21) na internet, em uma ação para levantar a discussão sobre temas tratados na série de ficção científica, dirigida pelos irmãos Wachowski, de "Matrix". A Netflix não revela quanto pagou por cada depoimento -todos receberam para participar, com exceção do Lama Michel, um mestre budista paulistano que morou na Índia dos 12 aos 24 anos. O Brasil é o primeiro país a fazer vídeos interligando os temas tradados na ficção com experiências reais.
 

Depoimentos

Em seu vídeo, Lea conta a relação da família com sua mudança física. "Quando eu fiz a minha transição [de um corpo tido como masculino para um feminino] e minha avó me viu, ela disse: 'Nossa, mas você está a mesma pessoa!'", explica a modelo transexual. Já Miguel Nicolelis, um dos maiores estudiosos da interação entre máquina e células nervosas do mundo, versa sobre os poderes do cérebro. "Eu tenho certeza que as sociedades do futuro vão tirar muito mais vantagem do cérebro humano, espero que para o bem", diz o professor de neurociência da Universidade Duke, da Carolina do Norte (EUA). "As coisa estão conectadas. Mesmo em uma cidade com 15 ou 18 milhões de habitantes, como são as megalópoles, as pessoas estão conectadas. Existe uma vibração neuronal que nos relaciona", destaca o jornalista Arthur Veríssimo.
 

Veja o vídeo de Lea T. sobre transexualidade e tabus:

 

Miguel Nicolelis fala sobre os mistérios do cérebro:

 

Arthur Veríssimo fala sobre culturas e conexões:

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