SÃO PAULO. Na cola do sucesso de “A Força do Querer” (2017), de Gloria Perez, a trama “O Outro Lado do Paraíso”, de Walcyr Carrasco, estreou com uma audiência tímida para o horário da novela das nove da Globo. Os primeiros capítulos da novela não passavam dos 36 pontos no Ibope (cada ponto equivale a 71.855 residências na Grande São Paulo).
A sequência de cenas, só com maldades e violência, assustou o público inicialmente, e a emissora apostou tudo na virada da personagem Clara (Bianca Bin), que voltaria para se vingar de todos os vilões da trama. Deu certo.
Os números subiram, e a trama bateu recorde em São Paulo, registrando 46 pontos no dia do julgamento de Vinicius (Flavio Tolezani), que acabou morto no presídio. Na semana passada, a média fechou em 42 pontos em São Paulo, e 44 pontos no Rio.
Antes de “A Força do Querer”, a emissora sofria com a queda na audiência em todos os horários, o que vem mudando desde o ano passado. A trama de Gloria Perez encerrou com média de 35 pontos. Para se ter uma ideia, “Avenida Brasil” (2012) teve média de 38,9 pontos.
Virada. Com tantas reviravoltas em “O Outro Lado do Paraíso” pairam no ar dúvidas em relação a alguns personagens. Segundo Claudino Mayer, especialista em telenovela e estudioso de vilões, a revelação de Renato (Rafael Cardoso) como mau-caráter tem algumas falhas.
O caminho que o autor deve seguir agora é tentar explicar o passado bonzinho do personagem.
“Os vilões servem para aterrorizar a vida dos outros personagens e, durante toda a novela, Renato não deu pista alguma de que poderia ser vilão. Ele passou dez anos morando com a Sophia (Marieta Severo) e dizendo que nunca se importou com dinheiro”, ressalta Mayer.
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