Mineiro Chico Pelúcio volta à TV como padre ranzinza em nova novela da Globo

Nome conhecido da cena cultural mineira, Chico Pelúcio se prepara para estrear um novo projeto, agora, na TV. Ator, diretor e integrante do grupo Galpão, ele está no elenco de “Amor Perfeito”, nova novela das seis da Globo que estreia no próximo dia 20. Na trama criada e escrita por Duca Rachid e Júlio Fischer, o mineiro interpreta Padre Diógenes, um dos seis religiosos que recebem uma missão muito importante e especial: criar o pequeno Marcelinho (Levi Asaf).

Na história, o menino - que é filho dos protagonistas Marê (Camila Queiroz) e Orlando (Diogo Almeida) - é abandonado logo após o nascimento na porta da igreja da fictícia cidade mineira de Águas de São Jacinto. Ele é abraçado e criado pelos freis e padres da Irmandade Clérigos de São Jacinto. Ao todo, são seis religiosos, de diferentes gerações e ordens religiosas, cada um com suas características bem definidas: Frei Severo (Babu Santana), Frei Tomé (Tony Tornado), Frei Leão (Tonico Pereira) Frei João (Allan Souza Lima), Padre Donato (Bernardo Berro) e Padre Diógenes (Chico Pelúcio). 

“Meu personagem tem como característica principal a ranzinzice, e contribui para um jogo bem interessante entre os padres. Ele critica, reclama das coisas que faz, ouve novelas pelo rádio, se empolga… tem essa paixão pelo cinema e pela novela”, contou o artista mineiro durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (7) e que reuniu parte do elenco de “Amor Perfeito”.

Segundo Pelúcio, a Irmandade é um tipo de família, porém, fora do modelo tradicional. “A Irmandade desmistifica esse formato de família. Existem várias formas de família e o  Marcelinho tem uma ali, com os padres e os freis. É um amor paterno que não é biológico, é um amor incondicional”, pontuou ele, que já fez participações em séries da Globo, como "A Cura" e "Sob Pressão".  

Ele também ressaltou a relação entre os religiosos e o papel deles na pequena Águas de São Jacinto. “Eles convivem ali com um objetivo comum, que é tornar aquela cidade mais fraterna. Eles atuam nos sentido de criar uma atividade fraterna, amorosa, além da fraternidade”, contou. “As diferenças são por serem de ordens religiosas diferentes, mas convivem harmonicamente, e isso é uma lição, um exemplo, para a sociedade atual que a gente vive”, afirmou o intérprte do Padre Diógenes, ou Vovô Diógenes.

Entenda a trama

Em “Amor Perfeito”, Orlando e Marê vivem um amor que resiste aos obstáculos e ao tempo. Juntos, eles têm um filho, Marcelinho. Porém, uma tragédia faz com que o médico se afaste do seu grande amor e o filho deles seja criado longe dos pais.