LUTO NA ARTE

Relembre trabalhos de Jandira Martini, atriz que morreu aos 78 anos

Conhecida por papéis de destaque no horário nobre da TV Globo, além de atriz Jandira também foi diretora, autora e produtora de teatro

Por O TEMPO
Publicado em 30 de janeiro de 2024 | 11:23
 
 
 
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A atriz Jandira Martini, de 78 anos, morreu nesta segunda-feira (29 de janeiro) após complicações de um câncer. A informação foi confirmada pelo amigo da artista e também ator, Marcos Caruso.

Com mais de 45 anos de carreira, a atriz, que começou carreira artística como diretora de cinema, acumulava no currículo 21 novelas, 6 filmes e 39 peças de teatro como autora, diretora e atriz.

Relembre trabalhos marcantes de Jandira:

A primeira novela de destaque da atriz foi em 1987, na novela Sassaricando, da TV Globo. A atriz interpretou  a poderosa Teodora Abdala, milionária que sofre o golpe do baú e faz parte do enredo central da trama.

Já na década de 90, a Jandira também participou da famosa novela Ana Raio e Zé Trovão, da extinta TV Manchete. Além do papel de destaque na produção, a atriz também ajudou a escrever o roteiro. Ainda na Manchete, fez a minissérie O Fantasma da Ópera. 

Veterana nas principais emissoras do país, no SBT, participou de Éramos Seis, Sangue do Meu Sangue e Brava Gente.

De volta à TV Globo, atriz participou de novelas históricas no horário nobre da emissora. Em O Clone, interpretou a governanta Zoraide El Adib, que a rendeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante, em 2002, pelo Prêmio Arte Qualidade Brasil.

Jandira também teve papéis de destaque em outras importantes novelas das 8 do folhetim global como: América, Caminho das Índias e  Salve Jorge.

A última participação da atriz na TV Globo foi na série de comédia "Viver do Riso", em 2020, quando interpretou ela mesmo em um episódio.

O trabalho de Jandira como autora também merece destaque. Ela foi amiga de longa data do também ator e autor Marcos Caruso, com quem co-escreveu diversos sucessos para o teatro e televisão.

Ela, inclusive, venceu, em 1993, o Prêmio Shell como melhor autora, ao lado de Marcos Caruso, por "Porca Miséria". Venceu também, em 2008, o Troféu APCA de melhor autora por "O Eclipse. 

 

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