A noite desta terça (6) no "BBB21" foi marcada não só pela eliminação de Rodolffo com 50, 48% dos votos, mas pela conversá tardia, mas necessária com o sertanejo e João Luiz.
 
"De homem branco para homem branco", iniciou o apresentador ao começar falando sobre o episódio racista em que o bastião, comparou o sem  querer oferender, segundo ele, o cabelo do professor mineiro com a peruca da fantasia de homem das cavernas que foi o castigo do Monstro desta semana. 
 
A conversa aconteceu assim que a votação foi encerrada e antes do anúncio do eliminado.
 
"O João trouxe para casa toda um assunto que vai além do Big Brother, vai além do jogo", disse o apresentador que continuou: "Eu queria falar com meu amigo Rodolffo. Bastião, aquele assunto do João foi um assunto que estava muito restrito ao João, a Camilla e ao Gil. [...] Vendo o que aconteceu ontem no jogo e vendo a forma como você se defendeu na hora, me preocupou e é por isso que eu tô aqui pra conversar com você, de homem branco pra homem branco.
Eu vi sua defesa, Bastião e quando eu era mais novo no colégio, brincavam com meu cabelo. Meu cabelo também não é liso. As outras crianças lixavam o dedo brincando que era cabelo de lixa, escondiam lápis no meu cabelo e tal, mas isso nunca fez a menor diferença pra mim. Porque o meu cabelo, pra mim, assim como pra você, pro seu pai, pra sua tia, é um negócio que tá espetado no meu crânio não faz a menor diferença na minha vida [...] Eu não tô nem aí pro meu penteado, se meu cabelo tá caindo. [...] Um cabelo black power que é o cabelo do João não é um penteado, é mais que um penteado, é um símbolo de luta, de resistência. Foi o que os pretos americanos usaram como símbolo antirracista", comentou Leifert que foi bastante elogiado nas redes sociais pelo discurso potente.
 
 
 
 
Rodolffo pediu desculpas mais uma vez a João, Camila e a quem se sentiu ofendido, mas comentou que também já foi criticado pelo seu cabelo. "É diferente Rodolffo. O meu e o seu cabelo não fazem a menor diferença pra gente, mas para o João sim. É um símbolo", frisou Tiago Leifer.