Televisão

Vai na Fé: Conheça a história da nova novela das sete que estreia nesta segunda

Com Sheron Menezzes como protagonista, folhetim da Globo traz mensagem de esperança e de otimismo

Por Renato Lombardi
Publicado em 16 de janeiro de 2023 | 07:00
 
 
 
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“Vai na fé”. Essa é uma expressão que você, provavelmente, já escutou de alguém ou falou para uma pessoa e que traz a mensagem de “acredita, vai dar tudo certo”. Foi inspirada neste conceito que a autora Rosane Svartman (que assinou sucessos como “Totalmente Demais”, de 2015, e “Bonsucesso”, de 2019) colocou no papel a história de Sol, uma mulher batalhadora e de fé, que sonha, luta e corre atrás. A ideia se transformou na novela que recebeu o nome, justamente, de “Vai na Fé” e estreia nesta segunda-feira (16) na Globo, na faixa das 19h, com nomes no elenco como o de Emílio Dantas, Renata Sorrah, José Loreto, Mel Maia e Sheron Menezzes, que interpreta a primeira protagonista da carreira. 

“O título já diz muita coisa. ‘Vai na Fé’ fala de esperança e da fé que as coisas vão melhorar, que tudo vai dar certo, que é possível se reinventar, acreditar, com o forte sentido de positividade. É uma história repleta de conflitos, humor, romance e que trata de temas contemporâneos que atravessam a vida desde os mais jovens aos mais vividos”, explica a autora, que vai abordar, por exemplo, a questão da religiosidade na trama.

“Apresentamos personagens com mais camadas, menos maniqueístas, que acertam e erram, aprendem, erram de novo, mesmo tentando acertar... São personagens humanos, que muitas vezes se contradizem, se enrolam, enfim, como nós. E a obra fala de seguir em frente mesmo em meio às adversidades, acreditando num futuro possível, melhor”, completa Rosane. 

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O folhetim tem como protagonista a personagem interpretada por Sheron Menezes. Em “Vai na Fé”, Sol é uma mulher guerreira e de fé, moradora da Zona Norte do Rio de Janeiro e que vende quentinhas no centro da cidade para ajudar nas despesas da família, que enfrenta dificuldades. Mas ela não desiste da batalha. “Ela trabalha, cozinha, pega ônibus, faz show, faz tudo como muitas mulheres fazem no seu dia a dia, e é muito importante as pessoas se identificarem de maneira positiva quando ligarem a televisão. É gostoso a gente se olhar, se identificar e ver que a gente tem que tocar a vida”, conta a atriz. 

Sheron fala, sem rodeios, que aceitar o convite para atuar em “Vai na Fé” é gratificante, por ser o primeiro papel de grande destaque que interpreta em uma novela e, ao mesmo tempo, um grande desafio – isso porque Sol canta e dança, nuances que a atriz, até então, não havia explorado na carreira. “Minha preparação foi muito gostosa, com aulas de canto e dança, que são coisas que eu amo fazer, mas que morro de vergonha. Vim de outro trabalho que coincidentemente tive de cantar e dançar também, passar essa vergonha (risos). Outro ritmo, mas tive que passar”, comenta.

“Eu adoro isso! Tenho me descoberto e entendido o que eu consigo fazer. Cada cena é passar por cima de algo que mexe comigo, desejos e vontades, que eu não conseguia fazer e agora consigo por causa do trabalho”, completa. 

De volta aos palcos 

Na novela, a vida de Sol passa por uma reviravolta. Ela, que na juventude se apresentava nos bailes funk do Rio de Janeiro com o Trio do Poder, recebe uma proposta para voltar aos palcos como backing vocal de Lui Lorenzo, cantor pop vivido por José Loreto. A novidade assusta o marido e as duas filhas da protagonista, além da própria mãe de Sol. Determinada, ela enfrenta as críticas e retoma a carreira musical, com o intuito de ajudar a família. Mas nem imagina que isso pode desencadear uma série de questões, como, por exemplo, a paixão de Lui.  

Religião 

A religião, pontua Rosane Svartman, será um dos temas abordados em “Vai na Fé”. No entanto, a autora garante que o tema será tratado com muito respeito. “Em uma pesquisa que tive acesso, vi que quase 100% dos brasileiros falam sobre ter fé, e por volta de 90% diz ter uma religião. Não seria estranho, portanto, que isso fosse uma característica dos personagens. Apesar de a religiosidade não ser um pilar da novela, ela é relevante porque é um dado importante para os brasileiros. É dessa forma que ela aparece na história, na construção dos personagens”, destaca a autora.  

“Estamos falando de uma novela contemporânea em que pretendemos, ao longo da trama, iluminar temas diversos que estão muito presentes nos dias atuais”, diz Rosane lembrando ainda que a justiça é um tema que permeia a novela. “Temos o núcleo da Universidade que trará a realidade das cotas, da diferença social, da meritocracia, entre outras temáticas que estão presentes na realidade dos jovens de hoje”, cita ela. “Serão sempre enfoques com perspectivas diferentes, considerando a vivência e a história de cada um, os personagens vão atravessando e vivendo conflitos que qualquer um de nós pode viver”, ressalta.

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