Beiço do Wando

Viúva e filha de Wando participam do bloco de BH que homenageia o cantor

Desfile acontece na avenida Brasil, no bairro Santa Efigênia

Por Thiago Nogueira
Publicado em 23 de fevereiro de 2020 | 11:34
 
 
 
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Já são oito anos de saudade, mas há cinco a obra e a memória do cantor Wando é revivida no Carnaval de Belo Horizonte com o bloco Beiço do Wando, que desfilou pela avenida Brasil na manhã deste domingo (23). Milhares de fãs da música brega se juntaram numa mistura de saudosismo.

"É uma iniciativa de um grupo de amigos. A obra do Wando começou a muito tempo atrás", contou a viúva do cantor, Renata Lana. "É um bloco de família. Nenhum outro tem essa vibe", reforçou Maria Sabrina, filha do artista.

Wando nasceu em 1945 na cidade mineira de Cajuri, próximo a Juiz de Fora, e morreu em 2012, aos 66 anos, em Nova Lima, na região metropolitana da capital. Foram mais de 20 discos na carreira e verdadeiros hinos da música popular brasileira como "Fogo e Paixão" e "Chora, Coração", todas cantadas num ritmo bem carnavalesco.

Se alguém pensou que seria um bloco "coroa", se enganou. Muitos jovens também soltaram o gogó para as músicas românticas. A região de prédios também contribuiu para que sacadas virassem camarotes.

Foram quatro horas de desfile do trio, com direito a duchas d'água atiradas do alto da carreta para refrescar os foliões. O tempo esteve nublado, mas não choveu.

 

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