A empresária Lígia Murta, 37, sempre enxergou os botecos como um ponto de encontro ideal para rever os amigos, colocar o papo em dia, se divertir e se deliciar com os petiscos. Durante muitos anos, ela e o marido frequentaram diversos bares da capital mineira, inclusive prestigiando o Comida di Buteco sem se preocupar com muitos detalhes – quanto mais raiz, mais agradável. No entanto, há oito anos, quando nasceu o primeiro filho, as prioridades mudaram.
Em meio à rotina puxada, eles continuam fazendo questão de, vez ou outra, visitarem os botecos que fizeram parte da trajetória do casal. “Quando criança lembro que muitas pessoas julgavam meus pais por me levarem com eles nos botecos, mas tenho ótimas memórias dessa época e, hoje, esse estigma mudou muito”, diz.
Enquanto mãe, ela revela que hoje a curadoria dos bares é mais criteriosa, mas ainda assim, está seguindo a tradição dos pais. “Escolhemos bem os locais, não vamos expor nosso filho, mas conheço inúmeros botecos com ambiente familiar, onde as crianças são realmente bem-vindas. Na minha época, me divertia desenhando em guardanapos, mas hoje, temos ótimas opções com espaços kids, que me permitem relaxar e garantem a diversão do meu filho também. Ele ama degustar os pratos, nos ajudar a preencher as fichas dos votos e, para nós, a combinação do Comida di Buteco com espaço kids é perfeita”, disse.
Assim como Lígia, centenas de famílias passam a cultura botequeira de geração em geração e, justamente por ser um lugar tão democrático, dezenas de estabelecimentos vêm se adaptando para receber e fidelizar os pequenos clientes. “Com o espaço kids nós conseguimos alcançar também as famílias, que conseguem aproveitar com mais tranquilidade enquanto as crianças estão nos brinquedos. Eles ficam mais à vontade para visitar e conhecer os pratos”, afirma a sócia-proprietária do Bar Stella, Gabriela Domingues.
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