O hospital psiquiátrico Aragão Vilar, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, fechou as portas. A medida visa cumprir a Lei Federal 10. 216 de 2001, que redireciona o modelo assistencial de saúde mental do país, tornando imprópria a internação de portadores de sofrimento mental.
Noventa pacientes que estavam internados na unidade foram transferidos anteontem para a Casa de Saúde Esperança, também em Juiz de Fora. Segundo a assessoria de imprensa do Conselho Estadual de Saúde, esses pacientes não têm famílias e por isso foram levados para o local. Outros internados na unidade foram devolvidos a parentes. O conselho não divulgou o total de internados no hospital.
Ainda por meio da assessoria, o órgão informou que a Casa de Saúde Esperança foi totalmente reformada, seguindo recomendações da Vigilância Sanitária, para receber os transferidos até que eles possam ser abrigados nas residências terapêuticas. O conselheiro de Saúde Jorge Ramos informou que a entidade vai trabalhar com os pacientes para que eles sejam reabilitados para o convívio em sociedade. “O conselho buscará abrir quantas residências forem necessárias para atender essas pessoas”, disse
Hoje, Juiz de Fora tem dez residências terapêuticas em funcionamento. Outras 12 serão entregues à população nos próximos 30 dias. A cidade tem também cinco Centros de Atenção Psicossocial (Caps).