PELA CIDADE

Entre cornetadas e tensão, torcedores fazem a festa no Mangabeiras

Após classificação suada, emoção tomou conta do parque da região Centro-Sul de Belo Horizonte

Por Laura Zschaber
Publicado em 28 de junho de 2014 | 19:53
 
 
 
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O Parque das Mangabeiras, localizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi palco de uma mistura de sentimentos dos torcedores que escolheram o local para acompanhar a partida entre Brasil e Chile, neste sábado. O jogo que abriu as oitavas de final da Copa do Mundo pôde ser acompanhado por dois telões instalados pela organização da festa "Parque da Copa Brahma”.
 
O primeiro tempo, que terminou com um gol de cada seleção, animou um casal de torcedores que torcia para o Chile. “Gostaria que dessa vez a decisão da Copa não ficasse com o Brasil e nem com a Argentina. Seria legal um outro time sul-americano vencer”, explicou o jornalista Lino Ramos, 47, casado com a chilena Jaqueline Rosas, 49. O camisa 21 da Seleção Brasileira, Jô, era a aposta de muitas pessoas que gritavam seu nome durante a partida. Mas o empate deixou os torcedores que esperavam uma goleada já no início, um pouco apreensivos. “A Seleção podia dar mais sangue, senão não tem jeito”, comentou a analista de processos, Fernanda Queiroz, 30.
 
Apreensão

Após o intervalo, a torcida estava menos animada, mas apostava numa virada. “Quero que o Brasil se classifique, mas estou com medo. Já era para ter ganhado. Vou rezar”, brincou Carolina Nunes, 26, analista de sistemas. Já amigo dela, Bernardo Massara, 26, criticou a arbitragem. “O juiz já deixou de marcar um pênalti, agora marcou uma falta para o Neymar que não existiu. Isso prejudica ainda mais a seleção, que já não está jogando bem”.

A cada aproximação dos jogadores do gol, os torcedores vibravam na expectativa de um desempate, mas a alegria só veio após os pênaltis, dando vitória para o Brasil. “Esse jogo foi suado e tipicamente brasileiro. Muita luta com uma conquista no final”, disse o empresário Guilherme Guimarães, 24, que torcia para a próxima partida ser com o Uruguai. “Tenho 24 anos e nunca tinha sentido a emoção do que uma Copa representa. Foi um verdadeiro espetáculo”, afirmou a enfermeira Marina Castro. No fim do jogo, a festa continuou com os shows do compositor Seu Jorge, do bloco carioca Sargento Pimenta e com as apresentações dos DJs Vavá, François Meslouhi e Paco Pigalle.

 

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