Eleições em BH

Bruno Engler diz que solução para Lagoa da Pampulha passa por integração da RMBH

Candidato disse que projeto de limpeza da lagoa passa por fechar as saídas de esgoto através de uma maior fiscalização

Por Lucas Henrique Gomes
Publicado em 08 de novembro de 2020 | 12:00
 
 
 
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O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte Bruno Engler (PRTB) cumpre agenda de campanha neste domingo (8) na região da Pampulha. Por volta das 11h, o candidato realizou caminhada nas proximidades da Igrejinha da Pampulha e depois seguiu para a Feira do Mineirinho, reaberta no último domingo (1) depois de quase oito meses fechada.

Às margens da Lagoa da Pampulha, Engler afirmou que ouviu com surpresa a proposta de alguns concorrentes na disputa ao Executivo da capital mineira de “secar” a lagoa para a limpeza dela. A ideia foi proposta por João Vítor Xavier (Cidadania) que colocou o esvaziamento como algo viável. O atual prefeito Alexandre Kalil (PSD) chegou a afirmar que a ideia era boa e que já foi cogitada pela prefeitura.

“Confesso que eu vi essa proposta de secar a lagoa, me pegou de surpresa. O pessoal que eu conversei da área falou que não tem viabilidade, mas também não sou especialista no assunto, mas não seria a nossa ideia. Acho que é um projeto de longo prazo, de fazer um grande projeto de limpeza para a lagoa, que passa por fechar as saídas de esgoto através de uma maior fiscalização e passa também por um trabalho integrado da região metropolitana. Às vezes a gente recebe uma água suja de outros municípios, então isso tudo tem que ser conversado, tem que ser construído junto, mas certamente é um desafio muito grande limpar a lagoa”, disse Engler.

O candidato afirmou que qualquer prefeito que for eleito no próximo domingo (15) deve trabalhar no sentido de despoluir a lagoa por ser um cartão postal da cidade e por ter um potencial turístico grande. “Se a gente tiver essa lagoa limpa, nós vamos atrair muitas pessoas para visitar a nossa cidade e vai movimentar a economia de BH”, afirmou.

Sobre a Feira do Mineirinho, Engler entende que em um primeiro momento o espaço deve seguir alguns protocolos de saúde e de segurança, mas que a ideia é caminhar para o retorno à normalidade, uma vez que os feirantes “têm que trabalhar e têm que gerar emprego e renda”.

Na parte da noite, Engler participa de um culto evangélico no bairro Buritis.

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