Região metropolitana

Candidata a prefeita pelo PT, Marília Campos vota em Contagem

Deputada estadual, que já chefiou o Executivo municipal, ganhou mais votos no primeiro turno e lidera com folga pesquisas eleitorais

Por Bernardo Almeida e Gabriel Moraes
Publicado em 29 de novembro de 2020 | 10:25
 
 
 
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Marília Campos (PT), candidata a prefeita de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, votou na manhã deste domingo (29) em uma escola estadual do bairro Eldorado. A deputada estadual chegou ao local de votação por volta das 9h30 acompanhada de seu marido e do coordenador da campanha, o economista José Prata Araújo

Na saída, a postulante cumprimentou apoiadores e conversou com a imprensa. A O TEMPO, ela disse que, caso seja eleita, irá solicitar à atual gestão o governo de transição, para que sua equipe comece a trabalhar em prol da cidade.

"Nós vamos reivindicar o governo municipal, a constituição da equipe de transição, e isso é feito através de decreto, para que a gente possa se antecipar, principalmente para cuidar da volta às aulas, estabelecer o protocolo, preparar nossas escolas, caso a taxa de transmissão do vírus esteja sob controle. Nós queremos voltar, mas em condições", afirmou.

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"Também, preparar a saúde para atender melhor a população e obviamente cuidar do período de chuvas. Nós temos riscos geológicos e risco de enchentes. Então, nós temos que organizar o sistema de defesa social para evitar tragédias de chuvas aqui em Contagem. Basicamente será isso: cuidar e preparar, para que a cidade não tenha nenhum prejuízo nesse processo de transição", completou.

Ainda de acordo com a política, nessas últimas duas semanas entre uma votação e outra, sua equipe se preocupou em proteger a campanha, que, supostamente, teria sido alvo de ataques da campanha de seu concorrente, Felipe Saliba (DEM).

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"Eu, particularmente, fiquei muito preocupada, porque as mentiras eram muito intensas, carros com som, boletins utilizando o meu CNPJ contando mentiras. Então, a gente atuou no sentido de recorrer à Justiça Eleitoral para que tomasse providências, e ela foi atenta e ágil. Nós também recorremos à polícia militar para que intensificasse a proteção desse processo democrático", explicou.

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