Eleições em BH

‘Discutir volta às aulas agora é uma insanidade’, diz Wadson Ribeiro

Candidato à PBH afirma que tem planos para a valorização dos profissionais da educação, para universalizar o acesso à educação infantil e combater a evasão escolar

Por Bruno Menezes
Publicado em 25 de setembro de 2020 | 12:00
 
 
 
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Apesar do ritmo de flexibilização em Belo Horizonte estar avançando com o passar do tempo, o candidato à prefeitura da capital Wadson Ribeiro (PCdoB) acredita que ainda é cedo para se determinar o retorno das aulas presenciais na cidade. O postulante afirma que o momento é de cautela e é preciso que a população entenda que a pandemia ainda oferece riscos à saúde de todos.

“A minha posição é totalmente contrária a qualquer volta das aulas presenciais. Belo Horizonte e Minas Gerais tiveram um grande número de casos e não tem como, nesse momento, a gente ficar discutindo volta às aulas. Isso é uma insanidade. Você pode perder o ano letivo, mas você não pode perder a vida. Então sou contrário a qualquer tipo de volta. Isso é pressão de donos de escolas por um lado e de um governo como o Zema que não tem o mínimo de conhecimento do funcionamento da coisa pública”, argumentou Ribeiro. 

A proposta de governo apresentada pelo postulante à Justiça Eleitoral contém 47 páginas e 10 eixos. Dentre esses está o trabalho pelo aprimoramento da educação que é considerado pelo candidato uma das prioridades da campanha. A valorização dos profissionais e a universalização do acesso à educação são pontos do planejamento destacados por Wadson Ribeiro. 

“A gente quer usar muito a experiência que nós temos no Maranhão com o governador Flávio Dino, que é do meu partido. Queremos universalizar o acesso a educação infantil de zero a cinco anos. Principalmente de zero a três anos, porque nessa faixa você tem algo em torno de quatro a cinco mil de crianças fora da creche esperando uma vaga. Ao lado disso, com recursos do Fundeb, nós temos o compromisso de valorizar o profissional  da educação, de forma a Belo Horizonte pagar o maior piso salarial para o professor da educação infantil”, explicou Ribeiro. 

Para o ensino fundamental, que também de responsabilidade do município, a estratégia é garantir que todas as crianças e adolescentes de Belo Horizonte de seis a 14 anos estejam matriculados na escola e evitar a evasão escolar.

“Temos que garantir essa matrícula e garantir que no mínimo 95% conclua essa etapa de estudo e combata, portanto, a evasão escolar”, disse Ribeiro.

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