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Eleições em BH: João Vítor Xavier propõe modelo de gestão descentralizada

O candidato também não descarta a possibilidade de mudanças na quantidade de secretarias, mas diz que 'não é secretaria a mais ou a menos que dá perfil de gestão diferente'

Por Sávio Gabriel
Publicado em 18 de outubro de 2020 | 14:13
 
 
 
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Em uma eventual gestão sua à frente da Prefeitura de Belo Horizonte, o deputado estadual João Vítor Xavier (Cidadania) propõe um modelo de administração onde haja descentralização nos serviços prestados à população. O candidato critica o formato atual, afirmando que solicitações consideradas simples precisam ser feitas diretamente na sede da prefeitura, na região central da capital.

“O cidadão precisa ir na prefeitura para absolutamente tudo”, diz João Vítor, informando ter ouvido relatos de que questões como solicitação para instalação de banheiro químico são feitas atualmente na sede da administração municipal. “As regionais funcionando bem, de forma próxima às comunidades, foi um avanço histórico de Belo Horizonte”, complementa. Nesse cenário, ele pretende retomar o modelo adotado na década de 1980 pelo então prefeito Hélio Garcia.

“São 40 anos do desenvolvimento de um modelo. Se havia problemas, se havia ali apadrinhamento político, cargo de apadrinhado, que se resolva isso, mas não se tire a descentralização que é uma conquista da cidade”, afirmou o candidato do Cidadania.

Nesse cenário, não está descartada a possibilidade da descentralização impactar em mudanças no número de secretarias – atualmente são 14. “Você pode mudar a secretaria, não necessariamente precisa ter as mesmas. Pode priorizar algum setor, ou manter o número atual (de pastas)”, explicou, ponderando, no entanto, que “não é secretaria a mais ou a menos que dá um perfil de gestão eficiente”.

 

Cargos comissionados

Sobre a possibilidade de cortes na estrutura administrativa da prefeitura, especialmente dos cargos comissionados, João Vítor Xavier afirmou que, caso eleito, vai contratar uma consultoria para avaliar o cenário. “Não há estudo inicialmente que indique isso (a necessidade de corte). Vamos, obviamente, assim que começar a nossa gestão, contratar uma consultoria qualificada para ter um estudo externo e independente, que mostre a necessidade de boa aplicação do recurso público do organograma da prefeitura”.

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