Eleições em BH: Nilmário promete ampliar em 100 % a atenção primária à saúde

O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de Belo Horizonte, Nilmário Miranda, defendeu, como proposta de governo caso seja eleito, a ampliação do Programa Saúde da Família em Belo Horizonte. Segundo o petista, em uma possível gestão sua, ele pretende ampliar em 100% a cobertura de atenção primária à saúde em no município.

“Belo Horizonte, principalmente para o atendimento das famílias mais pobres, precisa de uma ampliação das equipes de do Programa de Saúde da Família. Como proposta para nosso governo, vamos garantir uma equipe de PSF para cada 3000 pessoas, conforme portaria do Ministério da Saúde, e em áreas de maior vulnerabilidade social, esse número será de 2000, pois nessas áreas, essas equipes ainda se fazem mais necessárias e a demanda por elas é ainda maior”, ressaltou Nilmário. 

Além disso, o petista prometeu ampliar a oferta de exames especializados para a população mais carente e enfrentar o atendimento represado pela pandemia. 

“Uma queixa que escuto muito é da carência de exames especializados, principalmente para a população mais carente que não conseguiria ter acesso se não for pelo SUS. Precisamos aumentar a oferta de ultrassom por exemplo. Além das cirurgias eletivas também”, afirmou o candidato. 

“Após a pandemia, precisamos também criar medidas emergenciais para sanar todo atendimento que ficou represado. Como, por exemplo, as cirurgias eletivas que deixaram de ser realizadas durante o período pandêmico”, ressaltou.
 
Participação

O candidato do PT também reforçou que em sua gestão dará maior participação aos profissionais da saúde nas tomadas de decisão. 

“Trazer os trabalhadores da saúde para uma gestão participativa junto à Secretaria Municipal de Saúde. Escutá-los e criar programa de valorização desses trabalhadores”, disse. 

Recursos

Nilmário prometeu promover mobilização por meio dos Conselhos de Saúde, Parlamentares e Movimentos Sociais para que a PEC 95, que congela em 20 anos os gastos com a saúde, seja revogada no Congresso. 

Além disso, ele prometeu também cobrar do Governo do Estado o percentual de 12% dos gastos com a saúde.