Espiritualidade

O mundo está se deteriorando

O escritor Ken O’Donnell sustenta que a humanidade precisa de amor, paz e felicidade


Publicado em 18 de junho de 2018 | 19:42
 
 
 
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Um planeta assolado por crises de toda natureza: ética, financeira, política, jurídica, econômica, social, governamental e uma onda de violência e degradação moral avassaladora. Isso sem contar a destruição do meio ambiente e a ganância inescrupulosa das grandes corporações. As pessoas estão desesperançosas em meio a tanta deterioração. 

Existe uma alternativa? “Sim. Estar vivo nesse momento crítico da história e ser capaz de dar uma contribuição positiva para mudar o mal-estar do mundo são os maiores privilégios possíveis. Conhecer o contexto nos dá uma razão para deixar qualquer negatividade para trás, no passado, e trabalhar na criação de um mundo melhor”, é o que propõe Ken O’Donnell, australiano radicado no Brasil há 40 anos, autor de 18 livros e coordenador da Organização Brahma Kumaris na América do Sul.

Ele estará em Belo Horizonte para lançar “O Carrossel do Tempo: Uma Explicação Alternativa para Nossa Existência” (ver agenda) em que oferece uma antiga e verdadeira explicação sobre os tempos atuais de incerteza permanente ou uma explicação alternativa para a experiência humana. 

Ele propõe um modelo que se sustenta no “entendimento metafísico, e mesmo quântico, de que a consciência desempenha um papel-chave na criação e na percepção da realidade. A consciência não deriva da matéria, nem a matéria deriva da consciência. As duas energias estão engajadas em uma dança simbiótica que se alonga por um tempo e que não tem início ou fim”, explica o professor.

O’Donnell sustenta que os eventos no mundo físico são o resultado da interação entre três realidades interdependentes: Deus, almas e matéria: “A chave é como Deus afeta nossa consciência e como isso funciona com a matéria e outras almas para produzir os eventos de nossa história. Como níveis mutantes de consciência impactam as diferentes idades do ciclo. À medida que as almas perdem poder, tudo o mais também muda”.

O escritor diz que a explicação para esse mundo não passa pela lógica criacionista nem evolucionária. “Tempo, espaço, matéria e consciência são eternos e inseparáveis. Eles não têm início nem fim. O universo jamais teve um início nem jamais terminará. Ele se expande e se contrai interminavelmente como um imenso fole cósmico. As almas e a matéria são eternas. Apesar de poderem passar por diferentes estados, elas jamais são criadas ou destruídas”, afirma.

Para O’Donnell, “se olharmos para o mundo presente de caos e confusão, de condições sociais e econômicas desmoronando e o meio ambiente em estado de colapso, saberemos que o mundo não apenas tem de mudar, mas que ele mudará. Se quisermos fazer parte dessa mudança, teremos que ressuscitar não nossos corpos, mas as qualidades nobres que temos dentro de nós”.

E continua: “Com entendimento da natureza verdadeira de Deus, de nós, dos outros e da matéria, podemos reunir todos os ingredientes para reconstruir nosso mundo. Com amor imaculado podemos fazer isso”.

Agenda: O lançamento do livro “O Carrossel do Tempo: Uma Explicação Alternativa para Nossa Existência” será no próximo dia 25, às 19h30, na Casa Fiat de Cultura, na praça da Liberdade, 10. Nos dias 23 e 24 o autor ministra o seminário “Liderar a si mesmo: Um programa de autodesenvolvimento”, no Portal da Paz, na serra do Cipó. Informações: (31) 3371-9802. 

Ciclos. Existe uma destruição, e ela é apenas o meio pelo qual as almas podem votar ao mundo das almas. Os sobreviventes tornam-se os pais dos primeiros habitantes da idade de ouro. 

Quando Deus entra em cena

A humanidade vive ciclicamente e está passando da idade de ferro, de vício e discórdia para a idade da confluência ou iluminação.

“A energia original tanto das almas como da matéria vai se exaurindo cada vez mais. Nos últimos cem anos de idade de ferro, esquecemo-nos o quanto dependemos da natureza e começamos a usá-la como se fosse fonte inesgotável da matéria-prima para tudo o que produzimos e consumimos”, diz Ken O ‘Donnell.

Durante esse ciclo, diz o escritor, “a célula familiar, que por milênios foi a base da estabilidade social, gradualmente desmorona”. “O débito cármico de cada indivíduo torna-se maior, a duração de vida torna-se mais curta. À medida que o tempo passa, novas e estranhas doenças aparecem para serem combatidas. O mundo divide-se em muitos grupos governados por interesses pessoais. Próximo ao fim da idade do ferro, que é agora, todas as condições tornam-se extremas”, diz.

No momento, o velho e o novo se digladiam. “Por um lado, a humanidade se apressa na direção de um precipício que sinaliza o fim do velho. A idade da confluência é quando Deus atua na peça. Toda a experiência do mundo das almas e desse mundo está registrada dentro de nós, e provavelmente é a mais profunda de todas as memórias”, ressalta O’Donnell.

Ciclo da confluência

Existe um início incrivelmente harmonioso com um declínio gradual e uma queda;

No fim da idade de ferro, os extremos são alcançados na forma de fanatismo e conflito, guerras, doenças e o empobrecimento das condições de vida no mundo, incluindo o ambiente;

O novo ciclo é gerado com a injeção de poder espiritual nas almas humanas por meio de Deus;

As almas deixam seus corpos e suas escravidões autogeradas com uma destruição transformadora massiva do mundo velho.

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