Nada que já não estivesse de certa forma delineado nas estações anteriores. Sem novidades impactantes no front, a moda seguiu ratificando tendências, como as da inclusão e sustentabilidade. Uma curiosidade ficou por conta do retorno das mangas bufantes – ou “fofadas”, como se dizia antigamente. No mais, o uso de matérias-primas naturais, como o algodão e o linho, ganhou força, assim como o uso de técnicas como o macramê. A palha roubou a cena.

Nas catwalks, além das modelos que atendem ao padrão de beleza já estabelecido, as grifes abriram espaço para a pluralidade, com a inclusão cada vez mais significativa de pessoas plus size, trans, de idades mais avançadas... No quesito saudade, além da perda do criador Emanuel Ungaro (no último domingo, 21), vale render homenagem ao modelo mineiro Tales Cotta Soares, falecido em abril, após sofrer um mal súbito durante um desfile na São Paulo Fashion Week. Ele tinha apenas 25 anos.