Freetown, Serra Leoa. Um importante médico da equipe que luta contra o ebola em Serra Leoa, o dr. Modupeh Cole, morreu em decorrência da doença ontem, informou o diretor de comunicação do Ministério da Saúde e Saneamento. Cole, que estudou nos Estados Unidos, era um dos médicos que trabalhavam na ala de isolamento do hospital Connaught em Freetown, capital de Serra Leoa.
Na semana passada, quando foi confirmado que ele havia sido infectado, Cole foi transferido para o distrito de Kailahun, onde o grupo Médicos Sem Fronteiras (MSF) coordena um centro de tratamento.
O ebola já matou ao menos 1.069 pessoas, segundo balanço de ontem da Organização Mundial da Saúde (OMS). Muitos dos mortos na África Ocidental são funcionários da saúde que geralmente trabalham com suprimentos e proteção inadequados.
Apesar do grande número de mortos e infectados africanos, apenas dois norte-americanos e um espanhol receberam o ZMapp, a droga experimental não testada feita nos EUA. Doses do ZMapp devem chegar ainda nesta semana à Libéria para o tratamento de outros dois médicos, informou o país. Eles serão os primeiros africanos a receber o tratamento.