Consumo de álcool adulterado mata ao menos 17 pessoas na Costa Rica

Pelo menos 17 pessoas morreram desde o início de junho, na Costa Rica, depois de consumir bebidas alcóolicas adulteradas com metanol. De acordo com reportagem publicada no site da 'Fox News', os casos acenderam um alerta nacional e chamaram atenção para o problema do álcool contrabandeado na América Latina.

Segundo o ministro da saúde da Costa Rica, as vítimas têm idades entre 32 e 72 anos, e morreram após fazer uso de bebidas adulteradas. Seis das mortes foram registradas em San José, uma em Heredia, uma em Limón, quatro em Cartago e duas em Guanacastle, de acordo com o departamento de saúde. Três mortes ainda estão sob investigação.

Según los datos de la Dirección de Vigilancia de la Salud, las muertes por causa de alcohol adulterado con metanol, suman 17.
Los licores en la alerta son: Guaro Montano, Guaro Gran Apache, Aguardiente Timbuka, Aguardiente Molotov, Aguardiente Barón Rojohttps://t.co/JGwpaf9ZF1 pic.twitter.com/sVA5lWZd2Q

— Ministerio de Salud (@msaludcr) July 19, 2019

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, é comum haver traços de metanol em bebidas fermentadas, mas em grandes quantidades, a substância pode causar sérios danos. 

Entre os problemas causados pelo metanol, segundo especialistas, estão a cegueira permanente e o acometimento dos rins. Apenas
30 ml da substância, cerca de dois terços de um copo usado em shots, já são suficientes para causar cegueira permanente. 

No Twitter, o presidente Carlos Alvarado lamentou as mortes e disse que instruiu o ministério da Saúde a coletar todos os dados possíveis para determinar quem é o responsável pelo contrabando.

Lamentamos profundamente las vidas que han sido cobradas a causa de la venta de bebidas con licor adulterado con metanol. He instruido al @msaludcr y demás autoridades a recabar todos los datos posibles para sentar responsabilidades.

— Carlos Alvarado Quesada (@CarlosAlvQ) July 20, 2019

Alerta

O problema do álcool contrabandeado veio à tona depois que vários americanos morreram durante ou pouco depois de estadia em resorts na República Dominicana e em estabelecimentos no México.