O segmento de segurança e tecnologia da informação (TI) vem apresentando um cenário positivo no Brasil e deve continuar crescendo em 2019, segundo as projeções da consultoria International Data Corporation (IDC). Em Belo Horizonte, a Tripla, especializada em serviço tecnológicos, registrou crescimento de 4.500% no faturamento em relação ao ano anterior.
Enquanto a IDC estima alta de 10,5% no Brasil para as áreas de segurança da informação e TI, graças à transformação digital, na Tripla a meta para 2019 é crescer 315% em vendas. Para isso, a aposta dos sócios Rodrigo Colen, Edson Porteiro e Hugo Bär é a mão de obra qualificada – e satisfeita. “Trabalhamos com o conceito de gestão ampla, por isso não temos a figura do CEO. Acreditamos no senso de fazer parte para que as pessoas tenham mais autonomia”, revela Colen.
Na nova sede, recém-inaugurada pelos três, uma mesa de sinuca e um videogame chamam a atenção no salão. Para ocupá-lo, a empresa dobrou o número de funcionários, passando de 24 pessoas em 2018 para 46. E há vagas abertas. “Queremos chegar na casa dos 60”, conta.
Para o coordenador de recursos humanos Evaldo Oliveira, o investimento em pessoal está diretamente ligado ao sucesso da organização. A presença feminina na Tripla também vai na contramão do lugar comum. À frente do marketing da Tripla, a coordenadora Joana Brandão é uma das três mulheres em importantes funções na companhia. “O empoderamento feminino nos faz ver mudanças significativas, mas não quero dizer com isso que somos consideradas melhores ou piores que alguém. Sinto o respeito, sendo uma mulher que atua em um ambiente ainda bastante masculino, como o de tecnologia”, afirma.
Ainda segundo Joana, o processo seletivo para a contratação se preza por experiência, formação, alinhamento de perfil, entre outros critérios, mas nunca pelo gênero. Os setores comercial e de suporte também são comandados por mulheres.