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Filantropo Bill Gates é ‘tietado’ até em evento do FMI

Em meio a um cerco inédito contra empresas de tecnologia, o bilionário encontrou uma plateia receptiva


Publicado em 24 de abril de 2018 | 03:00
 
 
 
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WASHINGTON, EUA. Fundador da gigante Microsoft, o bilionário Bill Gates afirmou no último sábado que “não é mais tão rico quanto costumava ser”. Não é exatamente verdade: nos últimos cinco anos, seu patrimônio cresceu de US$ 72 bilhões para US$ 91,3 bilhões, o que faz dele o segundo homem mais rico do mundo, segundo a Forbes -atrás apenas do norte-americano Jeff Bezos, fundador da Amazon.

Mas Gates se notabilizou nos últimos anos pelo envolvimento com educação e saúde em países em desenvolvimento, e despontou como um “pop star” no encontro do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, na semana passada. Em meio a um cerco inédito contra empresas de tecnologia, que vêm sendo questionadas sobre ataques à privacidade dos usuários, isenção de impostos e monopólio, ele encontrou no FMI uma plateia receptiva. e até tiete.

“Ele é um exemplo a ser seguido”, disse o economista bósnio Igor Tutnjevic, 50,que carregava nos ombros o filho Oliver,11. O menino queria enxergar o fundador da empresa responsável pelo seu videogame favorito, o Xbox. Gente de todo o mundo se engalfinhava para ouvir o bilionário. As cadeiras foram preenchidas trinta minutos antes, e até a cafeteria do mezanino, de onde se via o auditório, lotou de gente em pé.

A plateia (economistas, pesquisadores e membros de delegações estrangeiras) declarava interesse no tema do capital humano, assunto do painel – mas a curiosidade por Gates, que dooa parte de sua fortuna para filantropia, era tão grande quanto. “Eu, sinceramente, vim por causa dele”, disse o grego Fotios Stravoravdis, 24. 

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