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Redes sociais se aliam contra 'conteúdos terroristas'

Quatro empresas americanas planejam criar uma base de dados comum que inclua as impressões digitais de fotos e vídeos de propaganda e de recrutamento terroristas


Publicado em 06 de dezembro de 2016 | 08:34
 
 
 
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Facebook, Microsoft, Twitter e YouTube anunciaram nesta segunda-feira (5) uma associação em escala mundial para identificar mais rapidamente "conteúdos com caráter terrorista" em suas plataformas.

As quatro empresas americanas planejam criar uma base de dados comum que inclua as "impressões digitais" de fotos e vídeos de propaganda e de recrutamento "terroristas" retirados de suas plataformas, segundo mensagem comum publicada em seus respectivos sites.

"Ao compartilhar estas informações entre nós, podemos utilizar (estas impressões  digitais) para ajudar a identificar conteúdos potencialmente terroristas em nossas respectivas plataformas dirigidas ao grande público".

Mas nenhuma mensagem será retirada ou bloqueada automaticamente, e corresponderá a cada empresa avaliar se os conteúdos identificados violam suas próprias regras.

Cada uma decidirá também, de forma independente, que imagens e vídeos acrescenta à base de dados comum, que será iniciada com as imagens e vídeos "mais extremos e flagrantes" retirados de suas plataformas.

A iniciativa chega no momento em que Estados Unidos, Comissão Europeia e uma série de governos multiplicam seus apelos às redes sociais para que intensifiquem sua luta contra a propaganda jihadista on-line.

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