No dia 20 de maio, o turista Clifford Walters, do Havaí, encontrou um filhote de bisão isolado e tentou ajudá-lo a subir a margem de um rio em Yellowstone, nos Estados Unidos. Embora sua intenção fosse louvável, as consequências da atitude foram desastrosas. Isso porque, segundo o Serviço de Parques Nacionais dos EUA, espécies selvagens podem rejeitar seus filhos após eles terem contato com humanos.Foi o que aconteceu com bisão, que precisou ser eutanisiado pelas autoridades.
Segundo informações do site de notícias norte-americano "The Daily Beast", que tem foco em política e cultura pop, após se declarar culpado de uma acusação relacionada a alimentar, tocar, provocar, assustar ou perturbar intencionalmente a vida selvagem, o turista foi multado em um total de US$ 1.040,00.
Nos EUA, toda a situação aqueceu os debates sobre a importância de se respeitar e manter uma distância segura da vida selvagem em áreas protegidas. Por lá, os parques nacionais são ecossistemas delicados e abrigam uma diversidade única de animais e plantas e, como neste caso, ações irresponsáveis de interferência humana podem ter consequências devastadoras para essas espécies.
No Brasil, a interferância humana no ecossistema e a domesticação de animais selvagens também virou assunto diante do caso da capivara Filó, criada como um pet pelo influenciador digital Agenor Tupinambá, 23. Ele chegou a ser multado e obrigado a entregar o animal a um centro de reabilitação animal pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas, posteriormente, a decisão foi revertida pela Justiça.
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