Por causa de problemas estruturais, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), que integra o Conjunto Arquitetônico e que em 2016 recebeu o título de patrimônio cultural mundial da Unesco, está fechado desde novembro de 2019. Sua reforma integra um dos compromissos firmados pela Prefeitura de Belo Horizonte com o órgão das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura quando da titularização.
Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer como um cassino, o espaço deve receber investimentos de quase R$ 8 milhões. Devido à dimensão do projeto, ainda serão realizados estudos para as obras de restauração.
A presidente da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Luciana Feres, garante que o processo será completo e vai corrigir problemas que se arrastam por décadas.
Ainda não há previsão sobre quando o trabalho será iniciado, mas a expectativa é aprovar a proposta neste ano.
“Esse projeto hoje passa por um processo de aprovação, já existe um grupo formado pelos institutos Nacional (Iphan) e Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha) e aqui, pela nossa diretoria, que estão agora encontrando soluções técnicas conjuntas para as questões complexas, em termos da conservação do prédio", explica Luciana.
A expectativa é de haver aprovação ainda neste ano, para que seja preparada a licitação. "O Museu de Arte da Pampulha é uma joia da arquitetura moderna mundial. Tem que ser restaurado com o que há de melhor, e é isso que defendemos, e sanar todos os problemas técnicos que existem e são naturais em uma edificação histórica”, acrescenta a presidente da FMC.
O TEMPO publica hoje (24) uma reportagem especial que joga luz sobre a lagoa da Pampulha; a eterna poluição de suas águas; o título de Patrimônio Cultural Mundial, concedido pela Unesco e as suspeitas de irregularidade na gestão da manutenção do reservatório levantada pelo Ministério Público de Contas de Minas Gerais. Para ler o material na íntegra, acesse o site.