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Insegurança rural
A entrega da Medalha do Mérito Rural 2015 – feita pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) na última terça-feira, em BH – tornou-se um manifesto do setor pedindo a resolução de problemas. Um deles, exposto pelo presidente da entidade, Roberto Simões, foi em relação ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) – um registro obrigatório para o produtor que não está conseguindo fazê-lo em Minas Gerais. “Temos cerca de 450 mil propriedades rurais para cadastrar e temos que buscar uma solução”, disse Simões. Outros são o licenciamento ambiental moroso e a insegurança nas fazendas. “Persistem e crescem os assaltos, roubos e agressões, precisamos de uma providência urgente”, cobrou Simões.
Pequena produção
Emocionado, o pesquisador Eliseu Alves, 84, recebeu a grande medalha do Mérito Rural promovida pela Faemg e que homenageou outras 18 lideranças do setor. Alves disse que, se quisermos mudar a situação no Brasil para que os pequenos produtores tenham acesso a tecnologia, é preciso remover imperfeições no mercado, como os grandes países já fizeram. “A pequena produção não tem condição de vender bem o seu produto, vende a preços mais baixos e compra insumos a preços elevados, reduzindo a rentabilidade. Isso destrói toda a capacidade do pequeno produtor de ter lucros com a tecnologia moderna, então, ele não adota essa tecnologia”, explicou.
Herança complicada
O secretário de Estado da Agricultura, João Cruz, disse à coluna que o problema no Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi uma herança herdada da administração anterior. “Foi uma decisão equivocada do governo passado de desenvolver um sistema que é online e que não funciona. Isso prejudicou muito os agricultores de Minas Gerais”, disse. Agora, o governo do Estado trabalha para transferir a base de dados para a plataforma do governo federal, mas o processo ainda demora um pouco.
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