O nome Maverick, em inglês, significa independente, inovador e foi usado no cupê esportivo que se tornou um ícone dos anos 70 no Brasil e nos Estados Unidos. A semelhança, porém, acaba por ai, já que se trata de veículos com conceitos totalmente diferentes. A picape foi desenvolvida para ser um utilitário robusto e ao mesmo tempo com muita versatilidade, nossa reporategm teve a oportunidade de conhecer em detalhes o modelo durante a apresentação estática do modelo na manhã de ontem, quinta-feira (18).

Sucesso no Tio Sam

A marca é a maior montadora de picapes do mundo e para a região América do Sul segue intensificando os investimentos para manter a tradição, prova disso é que, em plena pandemia, ano passado, lançou a versão Storm da Ranger, que foi muito bem recebida pelo mercado. Agora não esperou terminar o ano e promoveu a apresentação de sua nova picape que foi recém-lançada nos Estados Unidos onde somou mais de 100 mil pedidos de reserva durante a pré-venda. A Maverick começou a ter as primeiras unidades entregues para os clientes no final do último mês de setembro e dentro deste novo modelo eficaz enxuto de gestão da companhia, a agilidade impera, tanto que em pouco espaço de tempo o consumidor brasileiro poderá ter a novidade em sua garagem.

Opção

A proposta da Ford é oferecer o veículo como uma alternativa aos consumidores de carros e SUVs, combinando dirigibilidade que remete a um automóvel, conforto e conectividade, com muita versatilidade, mas sem se esquecer da capacidade de carga e robustez que fazem parte do DNA das chamadas picapes “Raça Forte” como afirmou Daniel Sinzato, gerente de produtos forte durante entrevista ao SUPER MOTOR que está disponível no Portal O TEMPO. O modelo se destaca, também, pelo design, tamanho, tecnologia e soluções oferecidas, tanto no interior como na caçamba. Como público alvo, o seu foco é atender pessoas com estilo de vida dinâmico e conectado, que nunca pensaram em ter uma picape. “A Ford é a marca com maior tradição em picapes e está usando essa experiência para ampliar a linha e oferecer opções inovadoras para os clientes”, reitera Sinzato.

Versão única

A picape tem seu design inspirado na irmã americana F-150 e chega ao país em uma única opção de acabamento, denominada como versão Lariat FX4, que é o modelo topo de linha de perfil off-road, e  desenvolvida com exclusividade para o nosso mercado. O motor será o mesmo que já empurra a também única opção do Bronco vendida por aqui, o 2.0 L Ecooboost turbo, que no SUV gera 240 c.v e 37,3 kgmf de torque, contudo,  na picape ainda não foi divulgada a ficha técnica. Certo que o câmbio segue igual, automático de oito velocidades e conversor de torque e seletor de marchas giratório. A tração é integral.

Comparação

Um dos destaques da Maverick é a menor distância livre do solo, o que facilita embarque e desembarque e a deixa mais próxima de um modelo com características de um esportivo utilitário. O espaço para os passageiros que viajam no banco de trás impressiona e mesmo com os assentos dianteiros afastados o conforto para as penas fica garantido. A altura do teto também ajusta no quesito conforto. Mesmo que a Ford afirme que sua Maverick situa em um segmento diferenciado e não pretende rivalizar com a Fiat Toro é inevitável a comparação. A picape americana possui 5,07 metros de comprimento, 1,74 de altura, 1,84 de largura e 3,07 de distância entre-eixos. O utilitário italiano é pouca coisa menor, a altura e largura são praticante iguais, mas ela é menor no comprimento, 4,94 m e na distância entre-eixos, que é de 2,99 m.  Em relação a caçamba a da Fiat comporta 937 litros, enquanto a Maverick leva ligeira vantagem com seus 942 litros. Com data prevista de lançamento para fevereiro a picape Maverick tem todos os predicados para conquistar sua fatia de um bolo cada vez mais disputado, tudo irá depender do posicionamento de preço. É esperar para conferir. (RC)