Lançamento

Outlander é reestilizado e ganha versão Diesel

Após facelift, crossover da Mitsubishi chega ao mercado brasileiro com preços que variam de R$ 114.990 a R$ 173.990

Por Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2015 | 03:00
 
 
Mitsubishi New Outlander Foto: Murilo Mattos/Mitsubishi/Divulgação

A Mitsubishi lançou no Brasil a linha 2016 do seu crossover, agora denominado New Outlander. Entre as principais novidades estão a adoção de um novo visual e a oferta de uma versão com motorização a diesel.

Na frente, o modelo agrega um novo painel cromado, novas entradas de ar e um novo farol de neblina com detalhes cromados. A luz de iluminação diurna (DRL) completa o visual arrojado e traz mais segurança e visibilidade para os outros veículos, além dos modernos faróis de LED, com lavador. As novas rodas de 18 polegadas têm dois tons de cores. Atrás, destaque para as lanternas de LED.

O veículo recebeu melhorias no isolamento acústico na carroceria e suspensão, o que proporciona mais conforto. Os amortecedores traseiros também foram recalibrados, assim como a direção eletroassistida.

O modelo está disponível em quatro versões: 2.0 (R$ 114.990), GT V6 (R$ 141.990), GT V6 com Full Technology Pack (R$ 151.990) e Diesel (R$ 173.990).

A primeira é equipada com motor 2.0 16V de 160 cv e câmbio continuamente variável (CVT). Já a V6 tem um propulsor 3.0 de 240 cv, e a Diesel, um motor 2.2 de 165 cv. Ambas têm tração integral e transmissão automática de seis velocidades.

Desde a versão de entrada, o modelo tem rack de teto, sensores automáticos de luz e chuva, teto solar, bancos em couro, ajuste elétrico no banco do motorista, airbags duplos, laterais e de cortina, além do sistema multimídia com rádio, CD, DVD, MP3 integrado e bluetooth.

Como destaque, todas as versões são equipadas com nove airbags, incluindo um para o joelho do motorista. Nas versões GT V6 Full Technology Pack e Diesel, o Outlander traz o controle de cruzeiro adaptativo (ACC), e o outro Foward Collision Mitigation (FCM), um sistema que utiliza um radar para controlar a distância de possíveis obstáculos à frente. Ele pode até frear o crossover de maneira autônoma se a velocidade relativa entre o Outlander e o obstáculo for de até 30 km/h.

Impressões

Durante o lançamento do Outlander, a Mitsubishi preparou três circuitos de teste: rodovias, fora de estrada e no autódromo Velo Città. Andamos na versão Diesel, que, de cara, se mostrou silenciosa e sem vibração, como está sendo praxe nos carros mais novos equipados com esse tipo de motor.
Agradou também o espaço interno. No banco de trás, mesmo com ocupantes altos nos da frente, há bom espaço para pernas e para cabeça. O porta-malas também é generoso, mas falta uma tampa para cobrir os volumes que estão sendo transportados.

Durante o uso, mesmo quando o motor era exigido, o habitáculo continuava silencioso. O câmbio trabalha bem, e as trocas são imperceptíveis.

O ponto alto do teste nas boas rodovias paulistas foi a possibilidade de usar o controle de cruzeiro adaptativo (ACC), que não é nenhuma novidade, mas sempre se mostra útil em trechos com muitos radares. Ele mantém a velocidade estabelecida e, se um carro mais lento estiver à frente, ele reduz e mantém uma distância segura. Assim que a pista fica livrem, ele acelera até o ritmo anterior.

No fora de estrada, as condições foram suaves, com estradinhas de terra batida com algumas erosões leves. A tração 4x4 e os controles de estabilidade e tração previnem qualquer possibilidade de perda de controle, e a suspensão se mostrou muito eficiente, absorvendo muito bem as irregularidades.

No autódromo, foi possível ver como o Outlander se mostra previsível, mesmo no limite da aderência, apreciável em carros de proposta familiar. Além disso, o sistema anticolisão mostrou que pode, sim, prevenir pequenos acidentes no trânsito lento das cidades.

O jornalista viajou a convite da Mitsubishi