Uma juíza do Trabalho de Santa Catarina, Dra. Kismara Brustolin, colhendo o depoimento de uma testemunha, gritou com o depoente que não conhecia as formalidades da sessão. Ela urrava “o senhor tem que se dirigir a mim como excelência” e o pobre depoente não sabia do que se tratava. Pela atitude da magistrada, após manifestação da OAB-SC, o TRT afastou a Juíza Kismara, naturalmente reconhecendo a sua inadequação para o que lhe seria uma obrigação: conduzir-se com educação, equilíbrio e respeito humano diante de todos, especialmente de um humilde trabalhador que muito mais do que formalidades inservíveis, tem o salário e a comida a defender. A sorte do depoente foi, primeiro, estar numa audiência virtual e depois não ter que declinar o nome da juíza para se dirigir a ela. Poderia sair da audiência, preso.