Balanço

CBMM e o nióbio de Minas

Vamos esperar agora para vermos quanto entrará no caixa das estatais Codemge/Codemig desses R$ 4,950 bilhões

Por Luiz Tito
Publicado em 25 de abril de 2024 | 09:11
 
 
A CBMM explora duas jazidas de nióbio em Araxá, no Alto Paranaíba: uma dela e outra do Estado de Minas Gerais Foto: CBMM/Divulgacão

A CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração publicou ontem seu balanço patrimonial, referente às operações e resultados do exercício de 2023. De uma receita líquida de R$ 11,425 bilhões, foram deduzidos os custos dos produtos vendidos de R$ 3,758 bilhões, somadas receitas financeiras etc, etc, restando o valor de R$ 8,107 bilhões, antes do Imposto de Renda e Contribuição Social, no valor de R$ 3,097 bilhões. Todas essas deduções e receitas levaram o lucro a ser distribuído para os acionistas ao valor de R$ 4,950 bilhões. Dos impostos pagos - R$3,097 bilhões -, nem um centavo virá diretamente para Minas Gerais, porque a CBMM exporta o total de sua produção e essa realidade de não tributação decorre da famigerada Lei Kandir. Vamos esperar agora para vermos quanto entrará no caixa das estatais Codemge/Codemig desses R$ 4,950 bilhões. Alguém arrisca um valor? Lembrando que 50% dessa receita decorre das reservas de nióbio do patrimônio público do Estado de Minas Gerais. Ok?