A discussão que se iniciou na semana passada, motivada pelo presidente da Assembleia, deputado Agostinho Patrus, promete. Pela proposta de Patrus, a Codemge deveria se movimentar para vender as participações que engrossam a carteira de investimentos da empresa estatal, exceto aquilo que tenha relação com as jazidas minerais, especialmente de nióbio, de Araxá. O governador Romeu Zema, ao contrário, quer vender o filé, exatamente o contrato de participação na exploração do nióbio, e não se fala no resto. É claro que Zema quer grana para gastar, e o mais fácil é vender o que tem muita gente querendo comprar. Como também quer vender a Taesa, a Cemig, a Copasa. O que ninguém fala é sobre a investigação que não anda no MPMG sobre o contrato feito com a CBMM/Comipa, tampouco sobre uma auditoria sobre a equidade na mineração das reservas de Araxá, que, segundo denúncias, vêm sendo exploradas de forma não equânime.