Numa roda de deputados ontem na ALMG, os comentários colocavam em dúvida a tão propalada máxima de “Governo Eficiente”, de Romeu Zema. Segundo lembravam, a suspensão do pagamento da dívida com o governo federal foi obtida em liminar do governo anterior; o aumento do recebimento dos royalties do minério está vinculado à majoração do dólar; o aumento da arrecadação do ICMS vem diretamente vinculado ao alto custo dos combustíveis e da energia elétrica; o precatório do Bemge é uma demanda de quase 20 anos; há o ingresso de recursos no caixa do Tesouro, mas, especialmente, graças ao auxílio emergencial do governo federal, em razão da pandemia; e ainda, a possibilidade de o Estado ficar quase dois anos sem investir na contratação de professores, lotados em escolas que não funcionaram. Sem falar no bilionário acordo da Vale, que jogará bilhões no Orçamento. De eficiente tem a venda da folha de pagamentos dos servidores para o banco Itaú. Aí realmente há eficiência.