Dizia o ex-governador Aureliano Chaves que “a esperteza, quando é demais, acaba engolindo o esperto”. A entrada no jogo do senador Carlos Viana para disputar o governo do Estado, passando a representar em Minas o palanque oficial de Bolsonaro, desafinou a banda. Ele, que era um nome apenas para assustar, virou candidato de verdade e um incômodo sério porque sua campanha poderá crescer. Até aí, nada diferente, a não ser a possibilidade de Marcelo Aro virar vice da chapa de Romeu Zema, pelo medo de perder para Cleitinho a cadeira no Senado. E, ainda, de Bilac Pinto ser incluído como vice de Carlos Viana, fazendo o União Brasil desembarcar inteiro na campanha de Viana. Até que enfim chegou o tão esperado dia 5.