O parecer da procuradora geral do Ministério Público de Contas de Minas Gerais, Elke Moura, embasou a decisão do TCE-MG de “aprovar com ressalvas” as contas do governador Romeu Zema, referentes a 2019. Ela mostrou, entre outras falhas, que o Executivo investiu abaixo dos índices obrigatórios em educação e saúde, respectivamente, 19,8% (25%) e 8,9% (12%), embora reconhecesse o esforço da atual gestão de corrigir irregularidades que se arrastam por anos. O relator, desembargador Durval Ângelo, reconheceu as dificuldades financeiras do Estado, deficitário na época em R$ 8,6 bilhões. Ao Legislativo estadual caberá agora dar a martelada final.