É impressionante a surdez e a inércia do governador Romeu Zema, da Assembleia Legislativa de Minas, do Ministério Público de Minas ( MPMG) Gerais, do Ministério Público de Contas e do Tribunal de Contas de Minas sobre o relacionamento do Estado com a CBMM, regulada num contrato e pelo Estatuto Social da Comipa, que disciplinam a exploração das minas de nióbio da Codemig em Araxá. O MPMG tem nas mãos o contrato firmado pelo Estado, e o seu exame se espera há oito anos em um parecer sobre a legalidade e correção dos ajustes ali formalizados. Na ALMG não há deputado que tenha se manifestado sobre o interesse do Estado, em pedido de revisão desse instrumento, do qual se suspeita estar havendo uma grave e extensa lesão aos direitos de Minas Gerais. E do Tribunal de Contas e do MP de Contas também não se ouve uma palavra que possa significar um alento na esperança de que teremos respeitados tais interesses públicos. Por quê?