Ontem, a imprensa nacional divulgou que a sucessão de mudanças na direção da Petrobras consiste numa estratégia do governo Bolsonaro para entregar a empresa ao centrão. São suposições, mas várias lideranças políticas que avaliaram o atual quadro não descartam essa possibilidade. Em Minas, as diversas mudanças na direção de empresas estatais e órgãos de importância no contexto político e administrativo, especialmente num ano eleitoral como 2022, ensejam a mesma avaliação. Na Petrobras, nada mudou, a não ser a contínua alta dos combustíveis nas bombas. Bolsonaro esbraveja, mas é puro teatro, porque não é possível que depois de 28 anos como deputado federal e quase quatro como presidente da República ele não saiba que os preços do diesel e da gasolina não têm medo de seus berros e tapas na mesa.