LUIZ TITO

Rio Paraopeba

Chuvas fizeram emergir os resíduos de minério que estão depositados no leito do Rio Paraopeba, desde a tragédia ocorrida em Brumadinho, há três anos

Por Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2022 | 04:00
 
 
Rio Paraopeba Uarlen Valério

As últimas chuvas fizeram emergir os resíduos de minério que estão depositados no leito do Rio Paraopeba, desde a tragédia ocorrida em Brumadinho, há três anos, motivada pelo rompimento da barragem da Vale no Córrego do Feijão. As consequências se fizeram sentir nos estragos às moradias, estabelecimentos comerciais e às vias públicas, da região vizinha, na Colônia Santa Isabel, em Betim. É impressionante o descaso e o desrespeito à saúde e à vida humana que nunca se finda. As pessoas estão sofrendo, sem moradias, com risco de doenças, com a perda do pouco que tinham. Movimentos estão sendo organizados para se buscar na Justiça a reparação dos danos até hoje intocados e que seguem sendo causados pela mineração. Há três anos que não cessa a angústia dos municípios do Paraopeba.