Nessa mesma carta, os funcionários do DER lembraram que estão ainda nas suas responsabilidades “a construção e a reforma de escolas, de hospitais, de casas populares, creches, presídios, obras de contenção de encostas, de drenagem, implantação de redes de água e de esgotamento sanitário, além da construção, também, de ginásios poliesportivos, praças e quadras, nos municípios mineiros”. “O DER-MG e a Secretaria de Estado da Infraestrutura são os maiores agentes de desenvolvimento do Estado”, como se intitulam seus funcionários. “Como fazer obras e responder às demandas da sociedade com servidores sendo sacrificados com tão baixa remuneração?” é a pergunta do manifesto. Não vai ser fácil para o governador Romeu Zema arranjar solução para tanto problema. Um dos líderes do movimento que culminou com a edição da “Carta dos Servidores” afirmou que “já está passando da hora de o governador arranjar outro argumento para justificar tamanho desgoverno. Essa história de que encontrou um Estado desorganizado já tem cinco anos. Se não tinha competência para criar soluções, que não se candidatasse”, finalizou.