As “verbas indenizatórias” pagas aos procuradores membros do Ministério Público Federal, conforme o que informou o Portal da Transparência em dezembro de 2021, monta ao valor total de R$ 79.294.938,71; o valor dos rendimentos brutos alcança R$ 77.510.583,49, o que gerou um total de R$ 156.805.522,20 pagos pelo Tesouro, como despesas de pessoal, aos servidores públicos, no caso aos procuradores da PGR. O servidor que mais recebeu, procurador José Robalinho Cavalcanti, da 1ª Região, atribui o valor que lhe foi creditado em dezembro de 2021, de R$ 545.889,38, ao acúmulo de “licenças-prêmio” e sua conversão em moeda, já que, segundo ele, o excesso de trabalho não permitiu a ele e a quase 100% de seus pares gozar do benefício de descanso remunerado por até três meses e concedido a cada cinco anos de trabalho.