No depoimento feito ontem na CPI da Cemig pelo ex-presidente da empresa Cledorvino Belini, numa de suas intervenções, o deputado Sávio Souza Cruz realçou a extremada generosidade da IBM, que convidou a empresa AeC para seguir prestando seus serviços à concessionária, embora tivesse sido derrotada na licitação vencida pela Audac. Licitação na Cemig, ao que parece revelar esse episódio, é para isso mesmo: para não ser usada como instrumento legal de compra e contratação.

Tanto que, depois, veio a mesma IBM, também sem licitação, para colocar o pé lá dentro, como contratada num instrumento com valor de R$ 1,111 bilhão e contratou a AeC, que na verdade tinha experiência no que a IBM deveria fazer, mas buscou como parceira a empresa que a Cemig parecia querer trocar. Muita coisa só parecendo.