O Tribunal Militar que existe em Minas tem desde 1937 sempre foi preservado quando a discussão recai nos custos de sua manutenção. Há apenas três tribunais militares no país, competentes para o julgamento de militares da PM e do Corpo de Bombeiros, que, somados, custaram no exercício de 2022 a cifra de R$ 190 milhões, sendo que, em Minas, esse tribunal custou R$ 70 milhões ao Estado. O TJM tem sete desembargadores na sua segunda instância e, atualmente, quatro na primeira instância, aguardando mais seis nomeações a serem feitas pelo governador e que deixará o TJM com dez juízes. Dessa forma, os custos poderão aumentar ainda mais. Minas tem um efetivo militar em torno de 43 mil militares e bombeiros. Uma estatística revelada nesses últimos dias mostrou que cada juiz dessas três Cortes decidiu, em média, 110 casos por ano. Pergunta-se: por que vão aumentar o número de juízes na primeira instância do TJMMG, se a média de julgamento desses processos é de ½ processo por dia de trabalho, em um ano?