PAULO NAVARRO

Ari Westphal

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2017 | 03:00
 
 
Edy Fernandes/divulgação

A boa filha à casa torna. Começou a carreira desfilando no Minas Trend e voltou este ano. Ari Westphal não é alemã nem mineira, mas adora Minas e, se pudesse, ficava mais. E bem acompanhada. Não tem a cabeça nas nuvens porque nem é alta, mas tem os pés no chão. Chão de Minas, de Paris. A bela, que ainda tem muito caminho, como qualquer mortal, não sabe do futuro. Mas que belo presente!

Ari, o Westphal é alemão?

É. Nasci no Espírito Santo, mas moro em Macacos, com meu marido e meus cachorros.

Não é seu primeiro Minas Trend, no qual começou a carreira, certo?

Sim, aí fui para São Paulo, viajei e deu tudo certo. Depois que fiquei conhecida, é a primeira vez que retorno ao Minas Trend. Fiquei super ansiosa. Meu marido e meus amigos vieram ver. Muito emocionante.

Depois do Minas Trend, viajou com que agência?

Com a Time. Depois fui para Milão, mas não deu certo. Voltei para o Brasil e fui recusada em agências. Só deu certo porque cortei meu cabelo errado... Por isso fiquei conhecida. Até hoje comentam isso; me ajudou demais.

Um pouco do seu currículo.

Trabalho aqui para a Mega. Depois do Minas Trend, há três anos, fui para Paris através da minha agência na Europa, a Viva. Lá desfilei para Chloé, Carine Roitfeld e Stella McCartney; Animale, Natália Pessoa.

E revistas também?

Também. Esse ano fui capa da “Elle”, no ano passado, da “Vogue”. Recentemente fiz “Vogue Paris”. Todo mês tem alguma coisa.

Como você lida com o sucesso?

É um trabalho normal que todo mundo pensa ser muito glamouroso. É gratificante receber um elogio ou o pedido para uma foto.

E você lida bem com a mídia?

Sim. Sempre ajuda, né?

Fotografar pra você é fácil?

Amo arte. E fotografia é arte. Gosto muito de fotografar também, quando não estou modelando. Fotografar com câmeras analógicas. É um hob-by. Amo esse meio fashion.

Como manter os valores éticos e de berço nesse “grand monde”?

Sou mineira de coração. Sempre tento ficar aqui. Tenho a essência de sempre. Não muda. Sempre estou com meu pão de queijo.

Já posou nua ou posaria?

Não.

Mas esse “não” é por quê?

É um valor meu mesmo. Penso muito no meu futuro. Amo arte, mas penso que as pessoas podem não entender quando faço alguma coisa. Não discrimino e é super normal na minha profissão. Mas penso nos meus futuros filhos, no depois.

E dinheiro? É bom pra quê?

Dinheiro ajuda, né? Risos. Em viagens. Em tudo. Mas o mais importante é o amor, a família.

E o futuro?

Futuro ainda não sei. Penso ter um ateliê quando não for mais modelo, fazer cerâmica. Faço aula de canto, tenho tentado o piano. Mas toda semana viajo, fica difícil.

Que conselho você daria pra quem está começando hoje?

Persistir. Atualmente acho muito fácil, mas ao mesmo tempo, muito difícil. Não consegui de cara, tentei várias vezes, até chegar onde queria. Então, se não deu certo a primeira, tenta a segunda, uma hora dá certo.