O bloco Baianas Ozadas terminou por volta das 14h desta segunda (12) entre a avenida Amazonas e a rua da Bahia, após desfilar desde a igreja de São José, na Afonso Pena, onde se concentrou a partir das 8h.

A bandeira do bloco neste ano foi um apelo contra a intolerância religiosa. Na frente do trio, um dançarino vestido como o orixá da caça, Oxóssi, segurava uma flecha e fazia fotos com o público. Como é tradicional, membros de terreiros de candomblé e umbanda realizaram a lavagem das escadas, inspirada na lavagem do Bonfim, festa religiosa em Salvador.

Com um repertório que brinda aos baianos do Ara Ketu, o bloco animou uma multidão, que transformou Belo Horizonte em uma espécie de capital do axé por um dia.

Próximo ao fim do bloco, Geo Ozado, fundador do Baianas, soltou uma pomba branca para simbolizar o desejo de paz no Carnaval. “Que continuemos com este Carnaval de paz”, disse.

A banda utilizou o novo sistema de som financiado pelo governo de Minas, com caixas espalhadas pela Amazonas, para ecoar sua música -o som falhou três vezes, brevemente, devido a um problema no gerador do carro, mas a bateria manteve o público animado.

 

Geo Ozado, fundador do bloco Baianas, solta pomba branca em simbolismo a paz no Carnaval de belo Horizonte. “Que continuemos com esse Carnaval de paz”, disse. pic.twitter.com/eE1djwR2q9

— O Tempo (@otempo) February 12, 2024