Ele nunca sai de moda, está sempre pendurado na orelha e tem um sem-fim de modelos, mas no Carnaval ganha um brilho a mais. É claro que estamos falando do brinco, item mais que essencial para quem cai na folia, sejam mulheres ou homens.
No Carnaval de Belo Horizonte de 2024, a reportagem flagrou os mais diversos modelos, muito coloridos, mas um pareceu ser a preferência dos foliões: um conjunto de moedinhas brilhantes, feito em formado de “cascatinha.”
Inclusive, esse é um dos modelos que mais saem, segundo garante a artesã Fernanda Guimarães, de 43 anos. "Eu e minha sócia já vendemos mais de R$ 8 mil desde o início de janeiro, já nos ensaios", revela, comentando que esta é a primeira vez que sai na folia para vender brincos e acessórios.
Mas também há brincos diferentões como de pirulito, unicórnios ou de água-viva. Também há modelos mais tradicionais, feitos de lantejoulas e fitas coloridas.
Segundo foliões ouvidos pela reportagem, os modelos custam em média R$ 10 e foram comprados de comerciantes locais e na internet. Mas também já quem tenha confeccionado seu próprio modelo ou usado o de anos anteriores.
Vendedores lucram
O vendedor Wilson Carlos, de 59 anos, trabalha fazendo material personalizado, mas aproveitou o Carnaval para vender brincos e assessorios. “Já faturei mais de R$ 6.000 desde o início oficial do Carnaval, em 18 de janeiro”, conta.
Ele trabalhava no bloco Havayanas Usadas e conta que o estoque já estava chegando ao fim. “Já tenho clientes de fora que chegam e pedem para que eu leve os modelos até o hotel”, revela.